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Corregedoria admite falhas na segurança
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA ONLINE,
NO RIO
O prédio de onde foram furtadas as jóias não conta com câmeras de vigilância nem sequer
com policiais na entrada, como
constatou a Folha em visita ao
local na tarde de ontem. A reportagem não foi abordada por
funcionários em nenhum momento da visita.
Ivanete Araújo, corregedora
da Polícia Civil, admitiu que há
falhas na vigilância do prédio
do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli), no centro do Rio, e afirmou que a existência de imagens de circuito
interno praticamente solucionaria o caso.
O prédio, que tem três andares, recebe todo o material para
ser periciado da Polícia Civil,
entre documentos, fitas de vídeo e objetos mais valiosos, como era o caso das jóias.
Esses objetos de maior valor
ficam no setor de merceologia,
uma sala de aproximadamente
60 metros quadrados, no segundo andar do prédio. Em
meio a balanças e material de
perícia, ficam espalhados sacos
plásticos com objetos que vão
desde bicicletas a placares de
jogo do bicho.
Os mais valiosos ficam dentro do cofre, que é protegido
por quatro portas. A reportagem, no entanto, chegou sem
ser abordada até a primeira
dessas portas.
Nenhuma abordagem
Na entrada do prédio, também não houve nenhuma abordagem. A reportagem circulou
por cerca de 15 minutos pelos
três andares do prédio e entrou
em salas do edifício.
No setor de merceologia,
funcionários conversavam sobre o furto das jóias, mas também não questionaram a presença da Folha.
A equipe não viu nenhuma
câmera no interior nem do lado de fora do prédio. A Polícia
Civil não informou se há previsão de instalação ou se haverá
reforço na segurança.
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