São Paulo, sábado, 25 de outubro de 2008

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Corregedoria admite falhas na segurança

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA ONLINE, NO RIO

O prédio de onde foram furtadas as jóias não conta com câmeras de vigilância nem sequer com policiais na entrada, como constatou a Folha em visita ao local na tarde de ontem. A reportagem não foi abordada por funcionários em nenhum momento da visita.
Ivanete Araújo, corregedora da Polícia Civil, admitiu que há falhas na vigilância do prédio do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli), no centro do Rio, e afirmou que a existência de imagens de circuito interno praticamente solucionaria o caso.
O prédio, que tem três andares, recebe todo o material para ser periciado da Polícia Civil, entre documentos, fitas de vídeo e objetos mais valiosos, como era o caso das jóias.
Esses objetos de maior valor ficam no setor de merceologia, uma sala de aproximadamente 60 metros quadrados, no segundo andar do prédio. Em meio a balanças e material de perícia, ficam espalhados sacos plásticos com objetos que vão desde bicicletas a placares de jogo do bicho.
Os mais valiosos ficam dentro do cofre, que é protegido por quatro portas. A reportagem, no entanto, chegou sem ser abordada até a primeira dessas portas.

Nenhuma abordagem
Na entrada do prédio, também não houve nenhuma abordagem. A reportagem circulou por cerca de 15 minutos pelos três andares do prédio e entrou em salas do edifício.
No setor de merceologia, funcionários conversavam sobre o furto das jóias, mas também não questionaram a presença da Folha.
A equipe não viu nenhuma câmera no interior nem do lado de fora do prédio. A Polícia Civil não informou se há previsão de instalação ou se haverá reforço na segurança.


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