São Paulo, sábado, 25 de novembro de 2006

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Para procurador, controle de Brasília errou

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O controle de tráfego aéreo de Brasília fugiu às regras aeronáuticas quando se limitou a tentar contato com o jato Legacy em vez de acionar o controle de Manaus para determinar uma mudança na rota do Boeing-737/800 da Gol no dia 29 de setembro, segundo o procurador do Ministério Público Militar Giovanni Rattacaso. As duas aeronaves colidiram no ar, matando 154 pessoas.
Para Rattacaso, a ABCTA (Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo) agiu com motivação política desde o acidente. "O pessoal que estava de serviço deflagrou essa operação-padrão para desviar a atenção." O presidente da entidade, Wellington Rodrigues, é supervisor de tráfego aéreo e estava de serviço no dia do acidente.
Em nota divulgada ontem, Rodrigues disse que a associação não atua como sindicato e nunca incentivou insubordinação. "Esperamos que a sociedade civil e que órgãos da Justiça brasileira estejam atentos e que a culpa não caia nos mordomos", afirma o texto.


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