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Setor de turismo teme perda a médio prazo
DO RIO
O Rio precisará de ao menos três meses de campanha
positiva para minimizar os
danos de imagem causados
pelos episódios de violência.
A avaliação é do superintendente-geral do Rio Convention & Visitors Bureau,
Paulo Senise. Neste ano, a cidade deve registrar um número recorde de 220 eventos,
o maior patamar desde 2000.
Para Senise, o efeito é
maior sobre o turismo doméstico e sobre as viagens de
incentivo de empresas.
Nos últimos meses, a cidade tem registrado taxas de
ocupação da rede hoteleira
superiores a 80%, o maior
patamar verificado nos últimos dez anos.
O presidente da ABIH-RJ
(Associação Brasileira da Indústria de Hotéis-RJ), Alfredo
Lopes, afirma que o Réveillon não será afetado, mas
que, se a violência continuar
no médio prazo, poderá haver impacto negativo nas reservas, inclusive no interior
do Estado.
"O viajante fica preocupado de pegar a estrada, especialmente à noite", disse.
Para Leonel Rossi, diretor
da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens), eventuais efeitos só
poderão ser percebidos no
médio prazo.
De passagem pela cidade,
disse que, apesar da onda de
violência, procurou mais de
dez hotéis na zona sul até encontrar vaga.
OLIMPÍADA
Sobre o possível impacto
da onda de violência para os
Jogos do Rio-2016, o porta-voz do Comitê Olímpico Internacional, Andrew Mitchell, disse que "segurança é
um aspecto muito importante de quaisquer Jogos Olímpicos, não importa em que parte do mundo, e é uma prioridade para o COI".
"As medidas de segurança
estão sob a responsabilidade
dos governos. No passado, o
Rio e o Brasil mostraram que
são capazes de receber grandes eventos com segurança e
temos plena confiança na capacidade das autoridades
brasileiras de entregarem jogos seguros em um prazo de
seis anos", afirmou Mitchell.
Segundo ele, o COI tem
discutido a questão da segurança diretamente com a Rio
2016 e "expressa confiança
de que haverá uma segurança adequada para os Jogos".
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