DA REPORTAGEM LOCAL

A Prefeitura de São Paulo afirma que o projeto de anistia é uma forma de reduzir a clandestinidade e evitar a corrupção no setor.
A regularização dos imóveis impediria a cobrança de propina para evitar multas, segundo o secretário de Comunicação Social, Antenor Braido. "É apenas uma tentativa de deixar a cidade em ordem. As críticas do PT não fazem sentido."
Para o secretário de Governo, Arnaldo Faria de Sá, não há nada de estranho na prefeitura encaminhar o projeto à Câmara nos últimos dias da administração de Celso Pitta (PTN).
"Tínhamos de fazer um levantamento aerofotogramétrico antes de encaminharmos o projeto", disse. Faria de Sá ligou para os vereadores governistas pedindo empenho na aprovação do projeto. "Não há nada de errado em defender um projeto da prefeitura."
Segundo o secretário de Governo, a anistia feita em 1994, no governo de Paulo Maluf (PPB), teve pouca adesão porque houve contestações do Ministério Público. Os promotores foram contrários principalmente à regularização de construções em áreas de mananciais, o que ficou proibido no projeto de anistia deste ano.


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