São Paulo, domingo, 25 de dezembro de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Erros marcam reabertura de processos

DA AGÊNCIA FOLHA

Três bens destombados da lista do Iphan -Campo de Santana (RJ), Forte do Buraco (PE) e distrito de São João Marcos (RJ)- tiveram novo processo de tombamento aberto. Para especialistas ouvidos pela Folha, isso indica que houve erros de avaliação.
Localizado entre Recife e Olinda, o Forte do Buraco foi destombado em 1955, a pedido da Marinha e diante de intensa oposição.
As obras que causaram a destruição do forte do século 18 foram abandonadas antes da demolição total do Buraco. A Marinha disse que a Capitania dos Portos de Pernambuco, dona do forte, não tem registro da razão do abandono das obras. As ruínas do forte foram "retombadas" em 2000 pelo Iphan. Considerou-se que o registro histórico ainda existia. Atualmente, um projeto prevê sua revitalização.
Fundada em 1737, a cidade de São João Marcos (RJ) foi tombada em 1939, numa tentativa de preservá-la da expansão de uma represa da Light. Um ano depois, o Iphan perdeu a batalha.
Segundo Jurema Arnaut, do Iphan, o distrito não chegou a ser totalmente inundado, como se previa. Hoje um novo pedido de tombamento está em curso.
No caso do Campo de Santana, no Rio, o Iphan abriu novo processo por considerar que "sua mutilação não levou à descaracterização de valores essenciais".


Texto Anterior: Campinas tem disputa por tombamento
Próximo Texto: Turismo da discórdia: Guerra das dunas tira bugueiros de Genipabu
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.