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Erros marcam reabertura
de processos
DA AGÊNCIA FOLHA
Três bens destombados da lista
do Iphan -Campo de Santana
(RJ), Forte do Buraco (PE) e distrito de São João Marcos (RJ)-
tiveram novo processo de tombamento aberto. Para especialistas
ouvidos pela Folha, isso indica
que houve erros de avaliação.
Localizado entre Recife e Olinda, o Forte do Buraco foi destombado em 1955, a pedido da Marinha e diante de intensa oposição.
As obras que causaram a destruição do forte do século 18 foram abandonadas antes da demolição total do Buraco. A Marinha
disse que a Capitania dos Portos
de Pernambuco, dona do forte,
não tem registro da razão do
abandono das obras. As ruínas do
forte foram "retombadas" em
2000 pelo Iphan. Considerou-se
que o registro histórico ainda
existia. Atualmente, um projeto
prevê sua revitalização.
Fundada em 1737, a cidade de
São João Marcos (RJ) foi tombada
em 1939, numa tentativa de preservá-la da expansão de uma represa da Light. Um ano depois, o
Iphan perdeu a batalha.
Segundo Jurema Arnaut, do
Iphan, o distrito não chegou a ser
totalmente inundado, como se
previa. Hoje um novo pedido de
tombamento está em curso.
No caso do Campo de Santana,
no Rio, o Iphan abriu novo processo por considerar que "sua
mutilação não levou à descaracterização de valores essenciais".
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