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Antidrogas quer novas sugestões para lei
da Sucursal de Brasília
A Secretaria Nacional Antidrogas aproveitou um vácuo na discussão, pelo Senado, da nova lei
de entorpecentes para tentar enviar novas sugestões quanto a prevenção, o tratamento, a fiscalização, o controle e a repressão de
drogas ilícitas.
O "Diário Oficial" da União de
ontem trouxe a nomeação de 16
pessoas que terão 40 dias de prazo
para encaminhar à secretaria essas
sugestões.
Elas serão encaminhadas depois
para a Casa Militar da Presidência,
para serem então avaliadas e referendadas pelo Conselho Nacional
Antidrogas. Essas sugestões referendadas deverão ser encaminhadas aos senadores.
O Congresso vem discutindo
uma atualização da lei em vigor,
que data de 1976, há cerca de cinco
anos. Atualmente, o projeto está
parado para análise da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça)
do Senado, a pedido do senador
Eduardo Suplicy (PT-SP).
1º Fórum
A idéia de propor novas alterações no projeto nasceu no 1º Fórum Nacional Antidrogas, realizado em novembro passado em Brasília. Nele, representantes de organizações não-governamentais sugeriram que o governo atualizasse
o projeto em discussão no Congresso, uma vez que houve mudanças significativas no trato da
questão nos últimos anos.
A comissão foi formada pelo secretário Antidrogas, Wálter Maierovitch, e é composta por advogados, policiais, médicos e técnicos
moradores em São Paulo.
Dos 16 integrantes, quatro pertencem à comissão que sugeriu alterações no Código Penal, trabalho ainda inconcluso.
A comissão será presidida pelo
advogado Miguel Reale Júnior e se
reunirá no Tribunal de Alçada
Criminal do Estado de São Paulo,
local onde Maierovitch trabalhava
como juiz antes de integrar o governo.
Paulistas
Segundo a secretaria Antidrogas, a idéia de montar a comissão
com paulistas visou somente a
economia, uma vez que não seria
necessário gastar com passagens
aéreas e diárias em Brasília, além
de agilizar os trabalhos.
Integram a comissão: Miguel Reale Júnior (advogado), que a presidirá, Ada Pellegrini Grinover (advogada), Celso Luiz Limongi (desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São
Paulo), Samuel Alves de Melo Júnior (juiz do Tribunal de Alçada Criminal do Estado de São Paulo), Márcio Bártoli (presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), Renê Ariel Dotti (advogado), Antônio Scarance Fernandes (advogado), Vicente Greco Filho (advogado), David Teixeira de Azevedo (advogado), Iberê Bandeira de
Mello Júnior (advogado, indicado pela OAB-SP),
Jaques de Camargo Penteado (procurador de
Justiça), Roberto Precioso Júnior (delegado da
Polícia Federal), Jorge Miguel (delegado e diretor do Departamento de Narcóticos da Polícia
Civil de São Paulo), Mônica Gorgulho (psicóloga), Arthur Guerra de Andrade (professor e médico psiquiatra) e Isabela Senise Simões de
Abreu Schulz (bacharela)
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