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São Paulo, quarta-feira, 26 de fevereiro de 2003

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Filha de vítima de fogo em ônibus processa Estado

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A autônoma Rosângela Cavalcante Araújo, 45, filha de Aury Maria do Canto, 70, uma das 13 pessoas feridas durante a queima de um ônibus por supostos traficantes, anteontem, em Botafogo (zona sul do Rio), entrou ontem com uma ação contra o Estado.
Ela quer que o governo assuma a responsabilidade pelo estado de saúde de sua mãe, que tem 25% do corpo queimado, um fêmur quebrado e corre risco de morte. "A governadora tinha informações sobre o que ia acontecer e não fez nada para impedir." Araújo também lamentou a perda de um cheque de R$ 600 e de cerca de R$ 100 em dinheiro, que foram queimados com Aury.
Ela diz que sua mãe está traumatizada. "Ela fala no acidente o tempo todo." Quando o ônibus foi queimado, Aury estava indo entregar salgadinhos e ia descer no próximo ponto. Aury contou à filha que dois homens subiram no coletivo, jogaram dois coquetéis molotov e atearam fogo, sem dar tempo para as pessoas saírem.
Aury, que é costureira aposentada, é a que tem o estado mais grave entre os 16 feridos, quatro também internados, vítimas do fogo no mesmo ônibus. Ela ainda deve passar por uma cirurgia. (Fabiana Cimieri)


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