São Paulo, sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

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Emissão de passaporte leva até 3 meses

Em SP, quem tenta marcar atendimento pelo site da PF só consegue data livre para maio; emissão caiu 33% neste mês

Segundo a PF, demora se deve a treinamento de novos funcionários, e situação será normalizada até o fim de março


AFONSO BENITES
DA REPORTAGEM LOCAL

Desde o início deste mês, quem tenta agendar atendimento para solicitar a emissão do passaporte brasileiro na Polícia Federal na região metropolitana de São Paulo enfrenta uma espera de até três meses. Quem entrou no site da PF ontem para marcar o atendimento, por exemplo, só encontrou data livre para o mês de maio.
A demora, segundo a corporação, ocorre porque novos funcionários de uma empresa terceirizada que atuará no setor de passaportes ainda estão sendo treinados. Com isso, a emissão do documento caiu 33% neste mês.
Segundo o delegado Diógenes Perez de Souza, chefe do núcleo de passaportes da PF em SP, antes da troca de empresas, 1.500 pessoas eram atendidas diariamente. Agora, são mil.
"Tentamos fazer a mudança num período em que geralmente temos pouco movimento. Não era nem para a população perceber. Mas acontece que tivemos um aumento da procura que não estávamos esperando", afirma Souza. A expectativa do delegado é que a situação se normalize na segunda quinzena de março.
Após 13 anos atendendo a PF em São Paulo, a empresa Datasist Informática será substituída pela Cosejes Serviços Terceirizados, que venceu um pregão realizado em janeiro. Por ano, ela receberá R$ 7,8 milhões. Serão 430 funcionários atendendo a população na capital e no interior.

Sem pressa
O delegado Souza diz que foram abertas exceções para aqueles que têm viagem agendada para as próximas três semanas.
Para não correr o risco de ficar sem passaporte, o interessado tem de ir até a Superintendência da PF de SP, na Lapa, levando os documentos necessários para solicitar o passaporte (veja a relação no site www.dpf.gov.br) e um comprovante de que vai viajar para o exterior, como passagem aérea ou inscrição em congresso. "Não queremos prejudicar ninguém", diz o policial.


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