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Procurador vai à Justiça contra reajuste salarial para vereador
Para ele, Câmara de São Paulo não pode elevar salário a R$ 15 mil
JULIANNA GRANJEIA
DE SÃO PAULO
O procurador-geral de Justiça, Fernando Grella Vieira,
ajuizou ontem ação direta de
inconstitucionalidade contra
uma resolução de 1992 da Câmara de São Paulo que atrela
os salários dos vereadores
aos de deputados estaduais.
Foi com base nela que os
vereadores decidiram elevar
os salários a partir de março
de R$ 9.288 para R$ 15.031,
seguindo reajuste de 61,8%
dado a deputados federais.
A resolução fixa que o aumento é atrelado aos dos parlamentares de outras esferas
-75% do deputado estadual,
que recebe 75% do federal.
A ação alega que a vinculação é proibida pela Constituição Estadual e que a Constituição Federal fixa apenas o
limite máximo das remunerações, não a vinculação automática entre os salários.
O procurador também alega que os vereadores não poderiam aumentar o salário
durante a legislatura. Desde
que a Promotoria abriu inquérito sobre o caso, os vereadores decidiram depositar em juízo o aumento.
O presidente da Câmara,
José Police Neto (PSDB), diz
que a resolução é constitucional e está em vigor há 19
anos sem nenhum questionamento. "A regra é de 1992,
e o Ministério Público é o
mesmo desde de 1992."
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