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Prefeito de Belo Horizonte, Pimentel é aprovado por 68% dos moradores
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO
HORIZONTE
Há cinco anos e cinco meses
à frente da Prefeitura de Belo
Horizonte, Fernando Pimentel
(PT) é considerado ótimo ou
bom para 68% dos moradores
da capital mineira, revela pesquisa Datafolha realizada nos
dias 19 e 20 deste mês. A nota
média que ele obteve foi 7,1.
Em relação à pesquisa de julho de 2006, a avaliação do petista melhorou seis pontos percentuais (tinha 62% de ótimo
ou bom), pouco acima da margem de erro do novo levantamento, de cinco pontos. Consideravam regular a gestão 26%.
Agora, índice caiu para 23%.
Apenas 5% o avaliaram como
ruim ou péssimo -eram 9%.
Essa boa avaliação coloca Pimentel mais na linha de frente
da sucessão pelo governo de
Minas, em 2010. Ele ainda conta com o apoio administrativo
do tucano Aécio Neves, governador do Estado, e tem enaltecido a ajuda do governo Lula.
Pimentel se aliou administrativamente a Aécio, numa espécie de mão dupla. Com bom
trânsito no governo Lula, também ajudou o tucano na interlocução com a União. Desde então, tem engrossado o orçamento para investimentos com
esses dois parceiros. Não há
uma aparição pública que reúna Aécio e Pimentel sem que
deixem de lembrar a parceria.
Esse estilo ajuda na relação
do prefeito com a Câmara Municipal. O PT estadual, porém,
não se entusiasma tanto com a
dobradinha tucano-petista.
Obras em execução, como a
duplicação de uma das mais
importantes avenidas que ligam a região da Pampulha ao
centro e a urbanização de um
dos maiores complexos de favelas da capital mineira, o aglomerado da Serra, dão visibilidade à gestão. Outra ação é o Orçamento Participativo Digital,
pelo qual 170 mil pessoas (8,5%
da população) escolheram pela
internet obras pré-selecionadas para serem realizadas.
Um auxiliar do prefeito, que
não é do PT, disse à Folha ter
ficado surpreso com o que chamou de "rede de proteção" ao
petista. Ele vê nisso também
uma explicação para a popularidade do prefeito, que, se eleger um sucessor petista, levará
o partido a gerir uma cidade
por 20 anos ininterruptos. Essa
tarefa pode ser facilitada caso
Aécio fique neutro na disputa.
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