São Paulo, sexta-feira, 26 de março de 2010

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Escolas municipais do Guarujá ganham sala interativa com lousa digital

FABIANA REWALD
DA REPORTAGEM LOCAL

Na aula sobre corpo humano, os alunos assistem à imagem de um coração batendo. Na de inglês, aprendem a letra ouvindo a música. Na de geografia, é possível projetar na lousa mapas da internet. Essas são algumas das atividades disponíveis desde ontem em escolas municipais do Guarujá (86 km de SP).
O município da Baixada Santista transformou ao menos uma classe de cada escola de ensino fundamental 2 (5º ao 9º ano) em uma sala interativa, com lousa digital -sensível ao toque e conectada à internet-, projetor de imagem e sistema de som.
O uso do equipamento será prioritário entre alunos do 5º e do 9º anos, mas também pode ser aproveitado por outras turmas. A ideia, diz a prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB), é prender a atenção dos alunos.
A tecnologia é mais comum em escolas particulares. Na rede pública, as salas interativas ainda são experimentais, segundo a Sapienti, empresa contratada pelo Guarujá, e a Positivo Informática, que instalou os equipamentos em outros municípios brasileiros.
O custo médio de uma sala a Sapienti é R$ 25 mil, incluindo a instalação e a capacitação dos professores. O Guarujá gastou no total R$ 1,8 milhão.
O uso da tecnologia na sala de aula é uma das apostas da prefeitura para melhorar a qualidade da educação do Guarujá. Na última Prova Brasil, de 2007, que mede competências em português e matemática, a nota dos estudantes da rede municipal do Guarujá ficou abaixo da nota média geral das escolas municipais do Estado de São Paulo.
Para a secretária municipal de Educação, Priscilla Maria Bonini Ribeiro, o trabalho da gestão atual só se refletirá nas avaliações de 2011.


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