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Escolas municipais do Guarujá ganham sala interativa com lousa digital
FABIANA REWALD
DA REPORTAGEM LOCAL
Na aula sobre corpo humano, os alunos assistem à imagem de um coração batendo.
Na de inglês, aprendem a letra ouvindo a música. Na de
geografia, é possível projetar
na lousa mapas da internet.
Essas são algumas das atividades disponíveis desde ontem em escolas municipais do
Guarujá (86 km de SP).
O município da Baixada
Santista transformou ao menos uma classe de cada escola
de ensino fundamental 2 (5º
ao 9º ano) em uma sala interativa, com lousa digital
-sensível ao toque e conectada à internet-, projetor de
imagem e sistema de som.
O uso do equipamento será
prioritário entre alunos do 5º
e do 9º anos, mas também pode ser aproveitado por outras
turmas. A ideia, diz a prefeita
Maria Antonieta de Brito
(PMDB), é prender a atenção
dos alunos.
A tecnologia é mais comum
em escolas particulares. Na
rede pública, as salas interativas ainda são experimentais,
segundo a Sapienti, empresa
contratada pelo Guarujá, e a
Positivo Informática, que instalou os equipamentos em outros municípios brasileiros.
O custo médio de uma sala a
Sapienti é R$ 25 mil, incluindo a instalação e a capacitação
dos professores. O Guarujá
gastou no total R$ 1,8 milhão.
O uso da tecnologia na sala
de aula é uma das apostas da
prefeitura para melhorar a
qualidade da educação do
Guarujá. Na última Prova
Brasil, de 2007, que mede
competências em português e
matemática, a nota dos estudantes da rede municipal do
Guarujá ficou abaixo da nota
média geral das escolas municipais do Estado de São Paulo.
Para a secretária municipal
de Educação, Priscilla Maria
Bonini Ribeiro, o trabalho da
gestão atual só se refletirá nas
avaliações de 2011.
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