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Choque entre carros mata quatro em MG
Tráfego intenso nas estradas e protesto de policiais marcam o retorno do feriado de Corpus Christi
DA AGÊNCIA FOLHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Quatro pessoas morreram
ontem, fim do feriado de Corpus Christi, após acidente entre
carros no km 228 da BR-267,
em Baependi, no sul de Minas.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, às 9h, no final
de uma curva da estrada, um
Corolla com placa de Campo
Grande (MS) entrou na contramão e bateu num Astra com
placa de Juiz de Fora (MG).
O motorista do Corolla, Walter Rebello, 59, e a passageira,
Wilma Rebello, 61, além de
uma das passageiras do Astra,
Francy Célia Cintra, 67, morreram na hora. O motorista do
Astra, Roberto Cintra, 65, e os
passageiros Renato Cintra, 56,
e Maria Cintra, 41, receberam
atendimento num hospital de
Baependi. Renato não resistiu e
morreu em cirurgia. Os outros
dois permaneciam internados
em estado grave até a noite.
Em São Paulo, um acidente
sem mortes, ocorrido por volta
das 14h50 no km 354 da Régis
Bittencourt, fechou a rodovia
por uma hora. Às 21h, a lentidão no local chegava a 30 km.
A volta do feriadão também
teve tráfego intenso no sistema
Anchieta-Imigrantes e na rodovia Castello Branco, já normalizado às 21h. A Anhangüera
registrou lentidão do km 25 ao
23, próximo a São Paulo, entre
os km 57 a 53, na região de Jundiaí e no km 96. A chegada à capital pela Fernão Dias tinha
trânsito lento, assim como pela
Dutra, que registrou congestionamento do km 197 ao 203 e do
km 143 ao 147, próximo a São
José dos Campos. Às 21h, havia
tráfego na chegada a São Paulo
e ao Rio de Janeiro.
Paralisação
Policiais rodoviários federais
de todo o país pararam ontem
em repúdio ao não-atendimento pelo governo de duas reivindicações: o fim da exigência do
nível superior para policiais
que iniciam na carreira e a protelação para julho da primeira
parte do reajuste salarial, previsto antes para março.
Segundo a federação nacional da categoria, 80% dos policiais escalados para trabalhar
ontem aderiram. Gilson Dias,
presidente da entidade, disse
que a recomendação era para
que os policiais atuassem só em
casos graves, como acidentes
com vítimas.
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