São Paulo, segunda-feira, 26 de maio de 2008

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Choque entre carros mata quatro em MG

Tráfego intenso nas estradas e protesto de policiais marcam o retorno do feriado de Corpus Christi

DA AGÊNCIA FOLHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Quatro pessoas morreram ontem, fim do feriado de Corpus Christi, após acidente entre carros no km 228 da BR-267, em Baependi, no sul de Minas.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, às 9h, no final de uma curva da estrada, um Corolla com placa de Campo Grande (MS) entrou na contramão e bateu num Astra com placa de Juiz de Fora (MG).
O motorista do Corolla, Walter Rebello, 59, e a passageira, Wilma Rebello, 61, além de uma das passageiras do Astra, Francy Célia Cintra, 67, morreram na hora. O motorista do Astra, Roberto Cintra, 65, e os passageiros Renato Cintra, 56, e Maria Cintra, 41, receberam atendimento num hospital de Baependi. Renato não resistiu e morreu em cirurgia. Os outros dois permaneciam internados em estado grave até a noite.
Em São Paulo, um acidente sem mortes, ocorrido por volta das 14h50 no km 354 da Régis Bittencourt, fechou a rodovia por uma hora. Às 21h, a lentidão no local chegava a 30 km.
A volta do feriadão também teve tráfego intenso no sistema Anchieta-Imigrantes e na rodovia Castello Branco, já normalizado às 21h. A Anhangüera registrou lentidão do km 25 ao 23, próximo a São Paulo, entre os km 57 a 53, na região de Jundiaí e no km 96. A chegada à capital pela Fernão Dias tinha trânsito lento, assim como pela Dutra, que registrou congestionamento do km 197 ao 203 e do km 143 ao 147, próximo a São José dos Campos. Às 21h, havia tráfego na chegada a São Paulo e ao Rio de Janeiro.

Paralisação
Policiais rodoviários federais de todo o país pararam ontem em repúdio ao não-atendimento pelo governo de duas reivindicações: o fim da exigência do nível superior para policiais que iniciam na carreira e a protelação para julho da primeira parte do reajuste salarial, previsto antes para março.
Segundo a federação nacional da categoria, 80% dos policiais escalados para trabalhar ontem aderiram. Gilson Dias, presidente da entidade, disse que a recomendação era para que os policiais atuassem só em casos graves, como acidentes com vítimas.


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