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VIOLÊNCIA
Manifestação pela paz reúne 3.000 estudantes em Taubaté
da Folha Vale
Pelo menos 3.000 crianças e
adolescentes de 35 escolas da rede pública de Taubaté (134 km
de SP) foram para a rua ontem
participar de uma "manifestação pela paz".
"A gente não pode tomar uma
medida só depois que a violência
atinge a gente. Temos sorte de
ainda não termos violência nas
escolas de Taubaté. O pouco que
existe é de fora para dentro", disse a diretora de escola Maria Célia Arena, organizadora do protesto.
Com faixas, cartazes, bandeiras e bexigas, os alunos pediram
paz nas escolas.
Projeto
A Câmara de Campinas aprovou anteontem à noite um projeto de lei que institui na cidade
o Programa de Prevenção da
Violência nas Escolas.
O projeto, de autoria do vereador Romeu Santini (PFL), visa
prevenir a violência por meio de
comissões e ações educativas
centralizadas nas APMs (Associações de Pais e Mestres) e na
Secretaria Municipal da Educação.
A intervenção da associação
será por meio de palestras e cursos de conscientização.
Revista
Uma rigorosa revista feita por
policiais militares em alunos de
uma escola estadual de Presidente Prudente levou os pais dos
garotos a entrar com uma ação
judicial contra o Estado de São
Paulo.
Segundo denúncia dos pais, 12
alunos com idades entre 12 e 15
anos, estudantes da Escola Estadual Fernando Costa, teriam sido obrigados a ficar somente de
cuecas e de cócoras durante uma
revista feita por dois policiais,
que estavam em busca de drogas
e de armas.
O comando da Polícia Militar
em Presidente Prudente (558 km
a oeste de SP) investiga o caso e
decide esta semana se abrirá
uma sindicância ou um IPM (Inquérito Policial Militar).
Em nota oficial, a Secretaria da
Educação do Estado afirma que
"é totalmente contra esse tipo de
medida e está tomando as providências necessárias para averiguar a veracidade dos fatos".
Um policial militar foi agredido em frente a uma escola estadual ontem na Freguesia do Ó,
zona norte. O sargento Arnaldo
Herbert Neto fazia ronda na Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau Jácomo Stávili.
Ele foi agredido a socos depois
de tentar separar uma briga que
aconteceu entre dez jovens em
frente à escola.
De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, os jovens
agressores não eram alunos do
colégio.
Em Diadema, Grande São Paulo, uma bomba caseira explodiu
no banheiro da escola estadual
Evandro Esquivel. A explosão
aconteceu às 21h20. Um estudante estava no banheiro e foi ferido por estilhaços.
Colaborou a
Reportagem Local e a Agência
Folha
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