|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Corregedoria apura caso, diz delegado-geral
DA REPORTAGEM LOCAL
O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Mário
Jordão Toledo Leme, informou ontem, por sua assessoria de imprensa, que "toda e
qualquer suposta irregularidade atribuída a policiais civis no caso dos caça-níqueis
está sendo investigada de
forma série, rigorosa e transparente pela Corregedoria
Geral [da polícia]".
Ainda segundo o delegado-geral, os trabalhos de investigação da corregedoria têm
"ampla cobertura da mídia,
dentro dos estritos ditames
legais e constitucionais estabelecidos".
Os possíveis acertos de
longo prazo entre a advogada
Danielle Chiorino Figueiredo e policiais civis de São
Paulo, informou o delegado-geral, "estão incluídos neste
mesmo contexto e são encaminhados imediatamente à
nossa Casa Censora [a corregedoria] para as investigações necessárias."
Leme afirmou também
que a corregedoria "está solicitando novamente ao Superior Tribunal de Justiça o envio de cópia das eventuais
provas contra os policiais civis, para a efetiva tomada das
providências pertinentes."
O Secretário da Segurança
Pública, Ronaldo Marzagão,
foi questionado ontem sobre
as novas suspeitas contra policiais civis, por meio de e-mail enviado aos seus assessores de imprensa, mas não
se manifestou.
O advogado Roberto Delmanto Junior, que defende
Danielle Chiorino Figueiredo, disse que sua cliente
"nunca pagou propina a policiais e nunca concordou que
se pagasse qualquer tipo de
contribuição irregular a
quem quer que seja".
O "acerto" e a "parceria"
mencionados nos telefonemas são o pagamento de bico
para policiais, "fora do expediente de trabalho", como
frisa Delmanto Junior.
A Folha não conseguiu localizar Alexandre, que aparentemente é funcionário do
bingo São Paulo, na zona leste da cidade.
(MCC e AC)
Texto Anterior: Propina a policiais é antiga, indica escuta Próximo Texto: Após punição, controlador terá prêmio de até R$ 1.100 Índice
|