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Controle da gripe em fronteiras é ampliado
Caminhoneiros que entram no país por São Borja (RS) e Dionísio Cerqueira (SC) precisam preencher declaração de saúde
Hospital em Porto Alegre
faz primeiro contato com pacientes suspeitos de ter a doença em contêiner para reduzir risco de contágio
PABLO SOLANO
GUSTAVO HENNEMANN
DA AGÊNCIA FOLHA
Como forma de combater a
gripe suína no país, as ações de
controle em fronteiras do Sul
com a Argentina estão sendo
intensificadas.
Fiscais da Anvisa (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária) passaram a controlar agora
também a chegada de caminhoneiros ao Brasil. Anteriormente, o foco era apenas os
passageiros de ônibus.
Os caminhoneiros que entram no país por São Borja (RS)
e Dionísio Cerqueira (SC) precisam preencher desde anteontem a Declaração de Saúde do
Viajante, que colhe informações sobre sintomas da gripe.
Em Uruguaiana (RS), os viajantes preenchem o documento desde a semana passada. Na
cidade, também ocorre a orientação dos caminhoneiros por
meio de palestras.
O órgão diz que a prioridade é
cadastrar os passageiros de ônibus para facilitar a localização
de quem viajou em poltronas
próximas a pessoas que desenvolveram sintomas da gripe.
Motoristas de carros particulares não são obrigados a
preencher o formulário até o
momento, mas também podem
ser abordados pelos fiscais.
A Secretaria da Saúde do RS
pretende ampliar o horário de
atendimento em 40 unidades
de saúde de Porto Alegre devido à nova gripe. A capital também descentralizou o atendimento de casos suspeitos. O
trabalho era concentrado no
Hospital Conceição, mas agora
acontece em seis unidades.
Para diminuir o risco de novos contágios, o primeiro contato com quem apresenta os
sintomas é feito em um contêiner no pátio do hospital.
Voos
O vírus da gripe suína já teve
impacto no tráfego aéreo mundial de passageiros em maio.
No México, epicentro da doença, a quantidade de voos caiu
quase 40%, segundo a Iata (Associação Internacional de
Transporte Aéreo).
Ela estima que a gripe suína
tenha motivado uma redução
global de 1% no tráfego de passageiros no mês passado.
A queda no movimento aéreo
mundial foi de 9,3% em relação
ao mesmo período de 2008
-boa parte da redução se deve
a outros fatores, como a crise
econômica internacional.
No Brasil, dados da Infraero
(empresa de infraestrutura aeroportuária) mostram que
houve uma queda de 5,6% na
quantidade de voos internacionais em maio em relação ao
mesmo mês do ano anterior.
No movimento aéreo total (incluindo os voos nacionais),
houve aumento de 8%.
Colaboraram a Reportagem Local, a Folha Online
e agências internacionais
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