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por aí
Casarão do Geni na Bela Cintra é demolido para virar prédio
O casarão centenário e
bem conservado que ficava
no número 539 da rua Bela
Cintra, região central, foi demolido nesta semana.
Desde 2005, o local abrigava o bar Geni, um dos mais
badalados da região e que foi
fechado no final de maio.
O local foi doado à Santa
Casa, em testamento, por
Synesio Rangel Pestana, antigo diretor clínico da instituição. Uma cláusula proibia
a venda, mas, em 2005, a entidade conseguiu cancelar
esse impedimento na Justiça
e vendeu o imóvel neste ano.
"Tentei fazer uma contraproposta, mas me disseram
que o valor oferecido foi de
R$ 3,5 milhões, o dobro do de
mercado", disse o empresário Maurizio Longobardi, um
dos donos do bar. A Santa Casa não confirma o valor.
Famoso por seus cômodos
amplos, o casarão deve dar
lugar, segundo apurou a Folha, a um edifício comercial
de 11 andares.
"Lamento o fato de uma
casa de 1890, esplendorosa,
ser substituída por um prédio", afirmou Longobardi.
O provedor da Santa Casa,
Kalil Rocha Abdalla, confirmou que o terreno de 884 m2
foi vendido para uma construtora. Segundo ele, a instituição "tem muitos imóveis"
e não há como controlar o
destino daqueles vendidos.
A demolição surpreendeu
a presidente da associação
dos moradores, Célia Marcondes. "Se soubéssemos
[dessa possibilidade], teríamos pedido o tombamento."
"Se a casa tivesse importância histórica, estaria tombada", disse Abdalla, da Santa Casa, para quem "não dá para impedir o progresso".
NÃO É POR AÍ
POÇA NA VILA OLÍMPIA CHEIRA MAL
O professor Antônio do
Nascimento, cego de nascença, reconhece a esquina das
ruas Sansão e Mário Gonçalves da Silva, na Vila Olímpia,
pelo mau cheiro. "Tenho de
aguçar a bengala para não
pisar na água podre", diz.
Reclamação dos moradores há quatro meses, a Sabesp diz que o esgoto aberto
não é vazamento da rede,
que a poça foi formada pelo
desnível do meio-fio com a
rua e que a responsabilidade
é da subprefeitura.
Procurada ontem, a Subprefeitura de Pinheiros não
se manifestou sobre a reclamação dos moradores.
DOIS OLHARES GRANJA JULIETA
"Aqui não tem
trânsito, não se ouve
falar em violência"
"A melhor coisa são
os arvoredos, os
passarinhos, os
saguis"
"Encontro as pessoas
na rua e às vezes
paro só para
conversar"
"[No início] Não tinha
água encanada e a
gente chegou a
buscar água no poço
artesiano da praça"
JOSÉ ROQUE, 83
português, era motorista de ônibus.
Mora no bairro desde 95 e estava no
entorno do parque Severo Gomes
"Aqui é seguro,
mas mais ou menos.
Já roubaram minha
casa, a sorte é que eu
não estava lá"
"Eu gosto bastante da
Granja por causa da
hípica Santo Amaro,
onde treino. O bairro
também é tranquilo
e não tem muito
trânsito"
"O verde é a cara da
Granja. Mas o bairro
é fraco de lazer, tem
que fazer tudo fora
daqui"
ANDRÉ CAMPOS FREIRE, 19
cavaleiro e estudante de administração
de empresas. Chegou de Ribeirão Preto
há um ano
MOOCA
Parque das Flores vai oferecer curso de jardinagem
DE SÃO PAULO - Pioneiro no uso
de restos de poda da cidade
para fazer adubo orgânico, o
parque das Flores (telefone
2694-8179) passará a oferecer
cursos de cultivo de ervas medicinais e de temperos. O local
também tem um projeto social
que já formou em jardinagem
22 moradores de albergues.
Hoje eles trabalham em viveiros de mudas que abastecem
as áreas verdes do município.
"JOGO DO BICHO"
Votação escolhe
animal símbolo da
fauna da cidade
DE SÃO PAULO -A campanha
"Qual Bicho Tem a Cara de São
Paulo" abriu votação para escolher
o animal silvestre que
simboliza a capital paulista.
Entre os concorrentes estão
o pica-pau-de-banda-branca,
o periquito-rico e a perereca flautinha.
Foram escolhidos
15, entre 700 catalogados.
A votação acontece até outubro
por meio do site
www.prefeitura.sp.gov.br.
Turismo... Dom Quixote
e Sancho Pança gigantes, expostos
no Conjunto Nacional,
na Paulista, viraram ponto turístico.
Na hora do almoço, até
os engravatados da região
aproveitam para posar para
fotos ao lado dos personagens.
...Doméstico Os personagens
de Cervantes fazem parte
de exposição itinerante e são
feitos de material reciclável.
Quixote leva 2.000 latinhas de
refrigerante, e o cavalo Rocinante
é feito com objetos como ferro de passar
e óculos.
Por ALESSANDRA BALLES, com ADRIANO BRITO, FELIPE CARUSO, VANESSA CORREA E VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
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