São Paulo, sábado, 26 de junho de 2010

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Colégio oferece US$ 500 a quem indicar professor

ENVIADO A NOVA YORK

O diretor Morty Ballen tem em sua sala um mural com adesivos com o nome dos alunos de sua escola no Brooklyn, a "charter" Explore, dispostos em colunas que indicam o nível de aprendizado.
Quando um estudante progride, vai pessoalmente à sala de Ballen e muda o adesivo de lugar, recebendo as felicitações.
O perfil de seus alunos não difere muito do encontrado nas escolas públicas vizinhas. Três em cada quatro são pobres, conforme os critérios americanos, e a maioria são negros de famílias que migraram de países caribenhos.
As duas escolas que Ballen fundou atendem hoje 600 estudantes, mas ele têm metas de expandir para 3.000 até 2.015.
Uma das grandes vantagens de uma "charter" é não precisar seguir regras de contratação e demissão do setor público. Pode também negociar com os docentes a carga horária e dias letivos, sem intermédio de sindicatos.
Para atrair bons profissionais, Ballen oferece US$ 500 a quem indicar um professor que seja aceito. Uma vez na escola, todos ganham um celular, que é disponibilizado aos pais, para tirarem dúvidas.
Apesar de ser um defensor do modelo, ele diz que sua expansão tem um limite. "Não é viável que toda escola pública vire "charter". Não somos a solução para todos os problemas do ensino público, mas acredito que somos ao menos parte da solução."


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