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Colégio oferece
US$ 500 a quem indicar professor
ENVIADO A NOVA YORK
O diretor Morty Ballen
tem em sua sala um mural
com adesivos com o nome
dos alunos de sua escola
no Brooklyn, a "charter"
Explore, dispostos em colunas que indicam o nível
de aprendizado.
Quando um estudante
progride, vai pessoalmente à sala de Ballen e muda
o adesivo de lugar, recebendo as felicitações.
O perfil de seus alunos
não difere muito do encontrado nas escolas públicas
vizinhas. Três em cada
quatro são pobres, conforme os critérios americanos, e a maioria são negros
de famílias que migraram
de países caribenhos.
As duas escolas que Ballen fundou atendem hoje
600 estudantes, mas ele
têm metas de expandir para 3.000 até 2.015.
Uma das grandes vantagens de uma "charter" é
não precisar seguir regras
de contratação e demissão
do setor público. Pode
também negociar com os
docentes a carga horária e
dias letivos, sem intermédio de sindicatos.
Para atrair bons profissionais, Ballen oferece
US$ 500 a quem indicar
um professor que seja
aceito. Uma vez na escola,
todos ganham um celular,
que é disponibilizado aos
pais, para tirarem dúvidas.
Apesar de ser um defensor do modelo, ele diz que
sua expansão tem um limite. "Não é viável que toda
escola pública vire "charter". Não somos a solução
para todos os problemas
do ensino público, mas
acredito que somos ao menos parte da solução."
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