São Paulo, domingo, 26 de julho de 2009

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Secretaria quer recuperar vocação ambiental do parque Villa-Lobos

ANA SOUSA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em 1987, a área de 732 mil metros quadrados, que hoje abriga o Parque Villa-Lobos (zona oeste), era um lixão a céu aberto.
Foram necessários 7 anos de reformas para que a sujeira desse lugar à principal área verde às margens do rio Pinheiros.
Inspirada na trajetória de recuperação do parque urbano, a secretaria do Meio Ambiente pretende implementar, até o ano que vem, uma série de melhorias para reafirmar a vocação ambiental do Villa-Lobos. "Nosso objetivo é avançar no projeto de melhorias. A cada fim de semana cerca de 40 mil pessoas visitam o parque em busca de lazer. Queremos associar diversão a meio ambiente", diz o secretário do Meio Ambiente, Xico Graziano.
O projeto da secretaria prevê investimentos de R$ 7 milhões em infraestrutura, além de R$ 1 milhão em paisagismo. As primeiras mudanças estão relacionadas à expansão da Villa Ambiental, lançada em março deste ano.
Parte do projeto Criança Ecológica, o espaço oferecia atividades de educação ambiental para crianças entre 8 anos e 10 anos.
Desde a última semana, no entanto, começou a atender visitantes de todas as idades em sete horários no período da tarde. "O Villa Ambiental já é uma referência no nosso projeto. A partir dele, avaliamos a criação de um Centro de Referência em Educação Ambiental no parque", diz Graziano.
Espécie de biblioteca ambiental e anfiteatro, o espaço de 3.150 metros quadrados só deverá ser lançado em abril.
Antes disso, em outubro deste ano, o parque vai ganhar locais específicos para a coleta de recicláveis e óleos de cozinha.

Para as crianças
"Para quem tem filhos será ótimo poder levar as crianças a um parque que oferece não só brinquedos, mas também um espaço que permitirá que eles aprendam sobre o meio ambiente", diz a vendedora Antonia Lehr, de 47 anos, frequentadora do parque.
Em setembro, a secretaria vai lançar o Ouvillas, um espaço onde os visitantes poderão relaxar ao som de obras do maestro Villa-Lobos.
No mesmo período, deve ser inaugurada uma passarela de cinco metros de altura. Um orquidário batizado com o nome da antropóloga Ruth Cardoso e duas novas sedes, uma para a Polícia Militar e outra para a administração do parque, também passam a funcionar ainda este ano.
A área de 126 mil metros quadrados, que fica ao lado do parque e serve como canteiro de obras para a nova linha do metrô, também deve ser incorporada ao parque.


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