São Paulo, domingo, 26 de julho de 2009 |
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Reitoria da USP é disputada por 5 professores
Acadêmicos da universidade iniciaram campanha eleitoral pela sucessão da atual reitora, Suely Vilela
PROPOSTAS ARMANDO CORBANI - A graduação é boa, mas precisa de um salto. Precisa flexibilizar ao menos parte do currículo, para que o aluno tenha formação interdisciplinar. O mercado hoje não quer só competência específica. Outra proposta é incentivar redes temáticas de pesquisa. GLAUCIUS OLIVA - A graduação precisa ser valorizada. Todos os cursos terão verba para visitar os melhores do mundo, para conhecer os programas. Não pode ser mais só o professor falando. E proponho uma secretaria que atenda as demandas de políticas governamentais. JOÃO RODAS - A reitoria deve supervisionar as grandes linhas acadêmica e administrativa da universidade, além de se concentrar naquilo que, por ser uma autarquia, somente ela pode fazer. Por exemplo, buscar suplementações orçamentárias com BNDES ou Banco Mundial. Fica para as unidades a condução dos seus destinos. RUY ALTAFIM - Proponho elaborar plano de governo de longo prazo. A partir do que já foi feito por comissão específica, devemos ouvir a comunidade. O segundo ponto é sobre a gestão. Avançamos, mas precisamos continuar. Temos competência dentro da universidade para traçarmos diretrizes para um plano de gestão. WANDERLEY MESSIAS - As negociações na universidade, por parte
da reitoria, precisam ser feitas
por comissões profissionais.
Em negociação salarial, por
exemplo, precisa haver membros que conheçam política.
E precisamos diminuir o tamanho da reitoria. Os procedimentos são muito centralizados. Os processos para internacionalização, por exemplo, podem ser feitos nas unidades. RODAS - Não há um real diálogo na USP. Muitas vezes há discussões, mas sem interlocutores, pautas e prazos. As partes não têm uma ideia do que a média da universidade pensa. ALTAFIM - Falta discutir mais questões como o ensino a distância, fundações privadas e mudanças na carreira docente. São pontos polêmicos, que demandam amplo debate. COSTA - A crise está na incapacidade de transpor a nossa excelência para melhorar a política universitária e a gestão. Já a graduação ficou como primo
pobre. Há salas lotadas e cursos
quase interdisciplinariedade. |
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