São Paulo, terça-feira, 26 de julho de 2011

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ENTREVISTA

Latrocínio não indica tendência, diz especialista

DE SÃO PAULO

A alta dos casos de latrocínio este ano não é suficiente para dizer que há uma retomada desse tipo de crime, diz José dos Reis Santos Filho, coordenador do Núcleo de Estudos sobre Violência e Políticas Alternativas da Unesp.

 

Folha - O aumento de casos de latrocínio preocupa?
José dos Reis Santos Filho -
Não há diferença significativa em relação a dois anos atrás. É um movimento que não consegue anunciar uma tendência. Mantidas as condições existentes, é um tipo de crime que pode continuar a dar dor de cabeça.

Por que os homicídios caem e os latrocínios não?
No caso dos homicídios, há tendência clara de queda, demonstrada a partir de uma série mínima de anos. Houve um trabalho mais efetivo da polícia e da Justiça, além da ação de desarmamento, a mediação das ONGs... Há um conjunto de elementos.

Como agir com latrocínio?
É preciso analisar com extremo cuidado, principalmente o perfil dos envolvidos. Qual é o perfil do criminoso? E o da vítima?


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