|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Costa agiu bem, avalia governo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Na avaliação do Palácio do Planalto, o ministro Humberto Costa
(Saúde) não tem responsabilidade direta pela crise que provocou
a falta de medicamentos no Inca e
que derrubou toda a diretoria da
instituição.
Segundo a Folha apurou, o argumento que prevaleceu em favor
de Costa no Planalto é que ele teria agido rapidamente: informado sobre a crise, na quinta-feira,
enviou no mesmo dia um diretor
do ministério para o Rio.
Na sexta, quando cinco diretores do instituto pediram demissão, o emissário de Costa já estava
em campo. E ontem, primeiro dia
útil após a crise, o ministro praticamente forçou a demissão do diretor-geral do instituto, Jamil
Haddad, livrando-se, por tabela,
de toda a sua equipe.
Haddad não foi escolhido por
Costa. Identificado como "socialista histórico", ele foi indicado
pelo ex-presidente Itamar Franco
(92-94), de quem foi ministro da
Saúde. Itamar foi cabo eleitoral de
Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
Costa, dizem reservadamente
assessores de Lula, não teria como
interferir na montagem da equipe
do diretor-geral.
Para a coordenação administrativa do Inca, Haddad nomeou
uma pessoa inexperiente em gestão hospitalar: Zélia Abdulmacih,
alvo de críticas dos cinco diretores
que pediram demissão na última
sexta-feira, em protesto contra a
falta de medicamentos. (GABRIELA ATHIAS)
Texto Anterior: Saúde: Falta de remédios derruba diretoria do Inca Próximo Texto: Universidades: MEC prorroga inscrição para financiamento Índice
|