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São Paulo, terça-feira, 26 de agosto de 2003

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Costa agiu bem, avalia governo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Na avaliação do Palácio do Planalto, o ministro Humberto Costa (Saúde) não tem responsabilidade direta pela crise que provocou a falta de medicamentos no Inca e que derrubou toda a diretoria da instituição.
Segundo a Folha apurou, o argumento que prevaleceu em favor de Costa no Planalto é que ele teria agido rapidamente: informado sobre a crise, na quinta-feira, enviou no mesmo dia um diretor do ministério para o Rio.
Na sexta, quando cinco diretores do instituto pediram demissão, o emissário de Costa já estava em campo. E ontem, primeiro dia útil após a crise, o ministro praticamente forçou a demissão do diretor-geral do instituto, Jamil Haddad, livrando-se, por tabela, de toda a sua equipe.
Haddad não foi escolhido por Costa. Identificado como "socialista histórico", ele foi indicado pelo ex-presidente Itamar Franco (92-94), de quem foi ministro da Saúde. Itamar foi cabo eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
Costa, dizem reservadamente assessores de Lula, não teria como interferir na montagem da equipe do diretor-geral.
Para a coordenação administrativa do Inca, Haddad nomeou uma pessoa inexperiente em gestão hospitalar: Zélia Abdulmacih, alvo de críticas dos cinco diretores que pediram demissão na última sexta-feira, em protesto contra a falta de medicamentos. (GABRIELA ATHIAS)


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