DA REPORTAGEM LOCAL

Fachada nova, mezanino novo, mas o cheiro fétido continua o mesmo. A rua do Mercado Municipal, a Cantareira, exala o cheiro pútrido das cidades miseráveis do Terceiro Mundo ou esgoto a céu aberto. A culpa, segundo a prefeitura, é de um velho ramal de esgoto que passa na região. A Sabesp começa na próxima segunda-feira a construir um novo ramal, que deve ser concluído em 45 dias.
Outro patinho feio na região do mercado, o edifício San Vito, vai exigir um prazo maior -o restauro deve ser concluído no final do ano que vem, segundo Marcos Barreto, secretário da Habitação.
O projeto prevê a redução no número de apartamentos de 620 para 420, a criação de uma creche, um telecentro (com computadores para acesso à internet) e uma escola para formar mão de obra para restaurantes. A prefeitura deve arcar com a desapropriação (R$ 3,5 milhões) e a Caixa Econômica financiaria R$ 12 milhões.
O novo paisagismo e as mudanças no Parque D. Pedro devem ser inauguradas até o final do ano. O projeto é do paisagista Fernando Chacel, considerado um dos sucessores de Burle Marx.
O Museu da Cidade, que ocupará o Palácio das Indústrias, só deve ser inaugurado em 2005. A razão do atraso, segundo a prefeitura, foi a demora na aprovação, pelo Senado, do programa de financiamento de R$ 100 milhões do BID. O programa foi aprovado em maio, sete meses depois de ter sido enviado ao Senado.


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