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OUTRO LADO
Tese de ativista contraria direitos humanos, diz CNBB
DA REPORTAGEM LOCAL
Dom Odilo Pedro Scherer,
secretário-geral da CNBB
(Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil) e bispo auxiliar de São Paulo, diz haver
"alguns equívocos" na fala
da advogada Leila Barsted.
Para ele, o direito ao aborto
não pode ser elencado entre
as liberdades individuais como a liberdade de culto.
"No caso do aborto entra
em jogo o direito à vida de
um outro ser humano: o filho. O direito à vida vem primeiro. Não se pode aprovar
entre as liberdades individuais o direito de suprimir a
vida de outro ser humano.
Esse tipo de argumentação
vai contra toda a lógica dos
direitos humanos", afirma.
Para ele, "é absurdo" sugerir que a igreja defenda o direito ao aborto. "Não se trata
de questão religiosa. O direito à vida é o primeiro e mais
básico direito individual, a
ser defendido e assegurado
por Estados democráticos."
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