São Paulo, terça-feira, 26 de agosto de 2008

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PROTESTO

Policiais militares reivindicam 35% de reajuste salarial

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma manifestação por aumento salarial na Polícia Militar reuniu entre 80 e 100 pessoas na tarde de ontem na Praça da Sé, no centro de São Paulo. Segundo organizadores, os policiais reivindicam um aumento de 35% nos rendimentos, mas não pretendem entrar em greve. O protesto foi organizado pela ASS/PM (Associação de Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar. "Estamos apoiando o movimento da Polícia Civil, que está em estado de greve. Se a PM não fizer nada o movimento vai acabar enfraquecido", disse Hélio César da Silva, presidente da associação e tenente da PM aposentado.
As reivindicações do movimento além do aumento salarial são a incorporação no salário base de gratificações por local de trabalho -que aumentariam a renda dos policiais aposentados- e a elaboração de um novo plano de carreiras para os PMs.
Só compareceu ao movimento a ASS/PM. Associações que representam soldados, cabos e oficiais da PM não aderiam ao movimento ontem. "Polícias Militares de outros estados já pararam em algumas ocasiões, mas nós não pretendemos entrar em greve", disse Silva. Ele afirmou ainda que a entidade está programando mais protestos para o mês que vem.

Polícia Civil
O governo do Estado e o comitê que representa 19 sindicatos e associações de delegados, escrivães e investigadores da Polícia Civil devem dicutir no dia 4 de setembro uma possível proposta do governo sobre reajuste salarial.
Essa foi a data estabelecida na semana passada em forma de acordo -e com mediação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho)- para que o governo estadual apresente uma nova proposta de aumento para a categoria. Depois disso, os policiais devem decidir em assembléia se voltam a paralisar suas atividades. Até a apresentação da proposta, as partes ainda devem fazer duas reuniões de trabalho.
Polciais Civis ouvidos pela Folha afirmaram ter poucas esperanças de que o governo apresente um aumento salarial real. Se não houver acordo, a greve da polícia irá a julgamento no TRT.


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