São Paulo, domingo, 26 de setembro de 2004

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Controle maior provocaria lentidão

DA REPORTAGEM LOCAL

Para a Junta Comercial do Estado de São Paulo, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e a Telefônica, já existem normas para evitar a ação de estelionatários e o aumento do controle causaria lentidão do serviço e crescimento do custo para o consumidor.
O presidente da Junta Comercial, Marcelo Manhães de Almeida, admite a existência de irregularidades na constituição de empresas ou na alteração de contratos, mas afirma que são uma exceção. "Por dia, entram de 2.000 a 2.500 documentos para a constituição de empresas ou alteração de contratos. Na grande maioria, são regulares."
Ele não concorda com a proposta de exigir o reconhecimento de firma das assinaturas. "Isso vai tornar o serviço mais lento e aumentar o custo."
Na Junta, o funcionário compara a assinatura do contrato com a cópia xerográfica do documento de identidade.
Segundo Almeida, a Junta convoca os envolvidos quando desconfia de alguma legalidade de algum documento, mas admite que isso ocorre só em alguns casos.
A Telefônica informou, por nota, que a aquisição de linhas por telefone é "uma facilidade absolutamente necessária e que traz muitos benefícios". A empresa disse que está ampliando a "abrangência e eficácia dos filtros e procedimentos para combater a habilitação indevida de linhas".
A nota também cita que a empresa monitora o consumo do assinante para "observar se há algum desvio" e que os clientes não terão nenhum ônus em caso de situação irregular.
Segundo a assessoria da Febraban, os bancos seguem as normas de segurança fixadas pelo Banco Central. De acordo com a entidade, os bancos também são vítimas porque arcam com os prejuízos dos golpes. (GP)


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