São Paulo, quarta-feira, 26 de setembro de 2007

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Ao assumir posto, comandante da PM critica ação da Polícia Civil

Prisões de 57 policiais militares causa desconforto entre corporações no Rio

DA SUCURSAL DO RIO

Após a prisão de 57 PMs do 15º Batalhão da Polícia Militar (Duque de Caxias), o novo comandante da unidade, tenente-coronel Luis Antônio Corso da Costa, ao assumir o posto ontem, afirmou que a Polícia Civil "poderia ter mais cautela".
As queixas referem-se à divulgação de fotos de policiais suspeitos, além da exposição a que os policiais estariam sendo submetidos. O inquérito corre sob segredo de Justiça.
Além dos 57 PMs, três policiais foram presos sob suspeita de auxiliar no atentado contra o delegado Alexandre Neto. PMs também estão sendo investigados pelo desaparecimento do líder comunitário Jorge Neto.
O delegado André Luis Drumond, presidente do inquérito sobre policiais de Duque de Caxias, disse que "a investigação é séria e não houve excessos".
Na troca de comando da unidade, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, classificou a corrupção como "câncer" e "vírus" a ser "extirpado da corporação".

Força-tarefa
Cinco delegados da Baixada Fluminense formaram uma força-tarefa para investigar outros crimes supostamente cometidos pelos presos. Há suspeita de envolvimento de alguns policiais em homicídios e exploração de transporte alternativo ilegal. A Corregedoria da PM enviará fotos de 200 PMs para duas testemunhas.
(ITALO NOGUEIRA)


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