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Ao assumir posto, comandante da PM critica ação da Polícia Civil
Prisões de 57 policiais militares causa desconforto entre corporações no Rio
DA SUCURSAL DO RIO
Após a prisão de 57 PMs do
15º Batalhão da Polícia Militar
(Duque de Caxias), o novo comandante da unidade, tenente-coronel Luis Antônio Corso da
Costa, ao assumir o posto ontem, afirmou que a Polícia Civil
"poderia ter mais cautela".
As queixas referem-se à divulgação de fotos de policiais
suspeitos, além da exposição a
que os policiais estariam sendo
submetidos. O inquérito corre
sob segredo de Justiça.
Além dos 57 PMs, três policiais foram presos sob suspeita
de auxiliar no atentado contra o
delegado Alexandre Neto. PMs
também estão sendo investigados pelo desaparecimento do
líder comunitário Jorge Neto.
O delegado André Luis Drumond, presidente do inquérito
sobre policiais de Duque de Caxias, disse que "a investigação é
séria e não houve excessos".
Na troca de comando da unidade, o secretário de Segurança
Pública do Rio, José Mariano
Beltrame, classificou a corrupção como "câncer" e "vírus" a
ser "extirpado da corporação".
Força-tarefa
Cinco delegados da Baixada
Fluminense formaram uma
força-tarefa para investigar outros crimes supostamente cometidos pelos presos. Há suspeita de envolvimento de alguns policiais em homicídios e
exploração de transporte alternativo ilegal. A Corregedoria da
PM enviará fotos de 200 PMs
para duas testemunhas.
(ITALO NOGUEIRA)
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