São Paulo, domingo, 26 de setembro de 2010

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Falta dinheiro, afirma prefeito da pior cidade

JOÃO PAULO GONDIM
DE SÃO PAULO

Apesar de ostentar no nome a palavra "marajá", a riqueza passa bem longe do município pior colocado no IFDM. Quem afirma isso é o próprio prefeito de Marajá do Sena (a 345 km de São Luís), Edivan Costa (PMN).
"O caixa está a zero. Não arrecadamos com impostos. Temos convênios com o governo do Estado para o acesso à cidade [são 40 km sem asfalto], mas é só."
Com 6.954 habitantes, Marajá do Sena não tem hospital. A prefeitura planeja construir um ainda este ano. As principais atividades econômicas do município são pecuária e agricultura (arroz, feijão e milho).
A agência bancária mais próxima fica na vizinha Paulo Ramos (a 43 km), da qual se emancipou em 1994. Apenas 32% do território possui energia elétrica. Com um quadro de 360 funcionários, a prefeitura é a maior empregadora.
Costa avalia como "muito precária" a situação do município que governa, o que é endossado pelos dados do IFDM, de 2007. E tais números não levam em conta a devastação da cidade pelas chuvas que atingiram em 2009 o Maranhão e Piauí.
O estrago levou o prefeito a cogitar até mudar metade do município de lugar.


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