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Falta dinheiro, afirma prefeito da pior cidade
JOÃO PAULO GONDIM
DE SÃO PAULO
Apesar de ostentar no nome a palavra "marajá", a riqueza passa bem longe do
município pior colocado no
IFDM. Quem afirma isso é o
próprio prefeito de Marajá
do Sena (a 345 km de São
Luís), Edivan Costa (PMN).
"O caixa está a zero. Não
arrecadamos com impostos. Temos convênios com o
governo do Estado para o
acesso à cidade [são 40 km
sem asfalto], mas é só."
Com 6.954 habitantes,
Marajá do Sena não tem
hospital. A prefeitura planeja construir um ainda este
ano. As principais atividades econômicas do município são pecuária e agricultura (arroz, feijão e milho).
A agência bancária mais
próxima fica na vizinha
Paulo Ramos (a 43 km), da
qual se emancipou em
1994. Apenas 32% do território possui energia elétrica. Com um quadro de 360
funcionários, a prefeitura é
a maior empregadora.
Costa avalia como "muito
precária" a situação do município que governa, o que é
endossado pelos dados do
IFDM, de 2007. E tais números não levam em conta a
devastação da cidade pelas
chuvas que atingiram em
2009 o Maranhão e Piauí.
O estrago levou o prefeito
a cogitar até mudar metade
do município de lugar.
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