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Infra-estrutura é precária no extremo sul
Turismo é tido como a única alternativa de emprego e renda por causa das restrições ambientais em Marsilac e Parelheiros
Por questões de segurança, é proibido entrar nas trilhas sem o acompanhamento de monitores treinados, que cobram diária de até R$ 70
DA REPORTAGEM LOCAL
Falta quase tudo no extremo
sul de São Paulo. O turismo é tido como a única alternativa de
geração de emprego e renda na
região. E atrações não faltam.
Dados da pesquisa DNA Paulistano, que ouviu cerca de 28
mil pessoas em todos os distritos de São Paulo entre fevereiro
e julho, apontam que os moradores de Parelheiros e Marsilac
são os que mais reclamam de
coisas básicas, como o fornecimento de água, rede de esgoto e
buracos nas ruas.
O acesso à área é precário.
São poucas as vias que levam a
Parelheiros, todas de pista única e tráfego intenso. Mesmo a
infra-estrutura de atendimento ao turista é precária. A SPTuris concluiu a instalação da sinalização turística e de postos
de informações, mas ainda não
é suficiente. Hospital, por
exemplo, não há. O mais próximo é no Grajaú.
Uma preocupação é em relação à segurança. O 25º Distrito
Policial, que atende a região, foi
o quarto com o maior número
de homicídios registrados na
capital no segundo trimestre
deste ano -o último período
medido.
Segurança
Por questões de segurança, é
proibido entrar nas trilhas da
região sem o acompanhamento
de monitores. O dia do monitor
treinado custa de R$ 30 a R$ 70.
Os empreendedores locais
também contam com o apoio
do grupamento ambiental da
GCM (Guarda Civil Metropolitana). Em todos os acessos à
área de proteção ambiental foram instaladas bases da PM.
Fernanda Ascar de Albuquerque, coordenadora de Projetos Turísticos da SPTuris,
disse que o órgão não faz a divulgação oficial do extremo sul
de São Paulo por acreditar que
a região ainda não está preparada para receber um volume
grande de turistas.
A Aecotur calcula em 120 mil
o número de pessoas por ano. A
própria entidade, no entanto,
alerta que é um dado "subjetivo". Com a estrutura para o turismo pronta, a Aecotur estima
que esse número pode saltar
para até 250 mil -moradores
da capital, em sua maioria.
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