São Paulo, terça-feira, 26 de outubro de 2010

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ENTREVISTA

Após medalha de ouro, jogador se livrou do aperto

EMILIO SANT'ANNA
DE SÃO PAULO

Certos privilégios só as conquistas podem dar. Com 2,04 m, Rodrigão, 31, meio-de-rede da seleção brasileira de vôlei, ganhou o direito de esticar suas pernas na classe executiva durante as viagens da equipe.
O conforto veio somente após o ouro na Olimpíada de 2004. Antes disso, foram anos de malabarismos para se sentar num avião.

 

Folha - Como você se sente quando entra em um avião?
Rodrigão -
Até 2004, quando íamos de classe econômica, passava um aperto danado. Então, fizemos um pedido para a confederação: se ganhássemos o ouro na Olimpíada, passaríamos a ir de executiva.

Agora todos viajam de executiva?
No Mundial deste ano [ganho pelo Brasil], só eu, Dante, Giba e Murilo. Os mais novos foram na econômica. Depois do título, fizeram por merecer e todos viajarão de executiva.

Quais as piores viagens?
Para o Japão. Era cruel; 12 horas até Los Angeles, meia hora de intervalo e mais 12 horas. Você tem que pegar metade do assento ao lado ou jogar as pernas pro corredor pra conseguir sentar.

Você pagaria mais para viajar em assentos mais espaçosos na classe econômica?
Pagaria. A diferença para a executiva é enorme. Mas não precisa ter todos os benefícios. Se tiver mais espaço e conforto, já vale a pena.


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