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BAHIA
Desaparecida, professora uruguaia é encontrada morta
DA AGÊNCIA FOLHA
Uma professora de teatro
de nacionalidade uruguaia,
que era dada como desaparecida há cerca de 20 dias, foi
encontrada morta, anteontem, em um mangue em Imbassahy, 66 km ao norte de
Salvador (BA). Um homem
acusado de tráfico de drogas
foi apontado como autor do
crime, mas está foragido.
Dois acusados por ocultação
do cadáver estão presos.
Segundo a Delegacia de
Proteção Ambiental da Praia
do Forte, Sílvia Maria Riveri,
29, foi estrangulada, estuprada e provavelmente teve a cabeça decepada. O crime
aconteceu no crime no dia 4.
A uruguaia morava desde
julho em Imbassahy, distrito
do município baiano de Mata
de São João. Ela trabalhava
em uma ONG e dava aulas de
teatro para comunidades carentes da região. Dividia uma
casa com uma amiga brasileira. Seu desaparecimento
foi registrado no dia 9.
A delegacia chegou ao corpo da uruguaia no sábado,
com a prisão de dois suspeitos de ocultar o cadáver dela.
Eles disseram à polícia que
participaram de uma rave
em Imbassahy com Sílvia Riveri, na madrugada de 4 de
novembro, e que, ao final da
festa, foram à casa dela
acompanhados de um traficante. Segundo o delegado
Marcos Laranjeira, lá ela se
recusou a fazer sexo com o
traficante, que a estrangulou
com as próprias mãos e a estuprou.
Nos depoimentos, os dois
detidos revelaram como enterraram o corpo de Sílvia
Riveri. Disseram que o corpo
foi transportado em uma
jangada pelo rio Imbassahy.
No final do mangue, cavaram
a cova rasa de quatro palmos
de profundidade. Com um
facão, cortaram folhas e galhos para cobrir a cova.
O corpo da uruguaia foi encontrado em adiantado estado de decomposição. Nas
buscas, a polícia não encontrou o crânio de Sílvia Riveri
-daí a suspeita de que ela tenha sido decapitada. Ontem,
bombeiros fizeram uma dragagem no mangue para localizar o crânio, sem sucesso.
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