São Paulo, segunda-feira, 26 de novembro de 2007

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BAHIA

Desaparecida, professora uruguaia é encontrada morta

DA AGÊNCIA FOLHA

Uma professora de teatro de nacionalidade uruguaia, que era dada como desaparecida há cerca de 20 dias, foi encontrada morta, anteontem, em um mangue em Imbassahy, 66 km ao norte de Salvador (BA). Um homem acusado de tráfico de drogas foi apontado como autor do crime, mas está foragido. Dois acusados por ocultação do cadáver estão presos.
Segundo a Delegacia de Proteção Ambiental da Praia do Forte, Sílvia Maria Riveri, 29, foi estrangulada, estuprada e provavelmente teve a cabeça decepada. O crime aconteceu no crime no dia 4.
A uruguaia morava desde julho em Imbassahy, distrito do município baiano de Mata de São João. Ela trabalhava em uma ONG e dava aulas de teatro para comunidades carentes da região. Dividia uma casa com uma amiga brasileira. Seu desaparecimento foi registrado no dia 9.
A delegacia chegou ao corpo da uruguaia no sábado, com a prisão de dois suspeitos de ocultar o cadáver dela.
Eles disseram à polícia que participaram de uma rave em Imbassahy com Sílvia Riveri, na madrugada de 4 de novembro, e que, ao final da festa, foram à casa dela acompanhados de um traficante. Segundo o delegado Marcos Laranjeira, lá ela se recusou a fazer sexo com o traficante, que a estrangulou com as próprias mãos e a estuprou.
Nos depoimentos, os dois detidos revelaram como enterraram o corpo de Sílvia Riveri. Disseram que o corpo foi transportado em uma jangada pelo rio Imbassahy. No final do mangue, cavaram a cova rasa de quatro palmos de profundidade. Com um facão, cortaram folhas e galhos para cobrir a cova.
O corpo da uruguaia foi encontrado em adiantado estado de decomposição. Nas buscas, a polícia não encontrou o crânio de Sílvia Riveri -daí a suspeita de que ela tenha sido decapitada. Ontem, bombeiros fizeram uma dragagem no mangue para localizar o crânio, sem sucesso.


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