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Festa em Fortaleza depende de fila em hospital
Juiz proíbe eventos com verba pública se espera por cirurgia ortopédica continuar longa
LUIZA BANDEIRA
DE SÃO PAULO
A União, o governo estadual do Ceará e o município
de Fortaleza estão proibidos
de gastar dinheiro público
para promover festas e fazer
propagandas institucionais
enquanto não solucionarem
o problema da fila de espera
para cirurgias eletivas ortopédicas de alta complexidade em dois hospitais da capital cearense.
A decisão foi tomada anteontem pelo juiz José Eduardo Vilar Filho, que julgou
ação civil pública do Ministério Público Federal.
Hoje, de acordo com a decisão, mais de 2.400 pessoas
aguardam na fila por esse tipo de cirurgia na cidade. A
espera pode levar mais de
quatro anos.
O juiz fixou prazos que variam de 3 a 36 meses e estabeleceu metas para que a redução no tempo de espera ocorra de forma gradual.
Em três anos, o tempo máximo de espera deverá ser de
três meses. Com 20 dias de
atraso no prazo estabelecido,
fica proibida a veiculação de
propagandas institucionais.
A proibição de festas e shows
acontecerá no caso de 30
dias de descumprimento.
Segundo a assessoria de
imprensa da Justiça Federal
no Ceará, cabe recurso.
A Secretaria da Saúde do
Ceará afirmou, por meio da
assessoria, que reconhece o
problema com as cirurgias
ortopédicas e que está trabalhando para habilitar mais
hospitais a realizar cirurgias
eletivas de complexidade.
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