UOL


São Paulo, sexta-feira, 26 de dezembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Inspeção pode barrar irregularidade

DA REPORTAGEM LOCAL

Os motoristas que utilizam películas nos vidros em desacordo com a lei poderão ser barrados pela inspeção veicular obrigatória. O Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) pretende implantá-la no final de 2004.
Segundo Carlos Leitão, que coordena uma câmara temática de assuntos veiculares do Denatran, a regularidade das películas nos vidros dos carros "é um dos itens que poderão ser fiscalizados", embora ainda não tenha sido definido se essa fiscalização se dará logo na primeira vistoria.
Uma das dúvidas é a "dificuldade técnica", por não existir ainda equipamentos regulamentados para esse trabalho. A expectativa, porém, é que, no começo do próximo ano, eles já sejam aprovados no país -as regras estão sendo discutidas no Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).
Além de poder prejudicar a visibilidade, a fiscalização dos vidros é uma questão de segurança no trânsito porque, quando eles escondem os motoristas, não há como identificar algumas infrações como utilização do telefone celular e falta do cinto de segurança.
Carla Pedroza, da Associação Brasileira dos Representantes e Aplicadores de Window Film, afirma que as empresas não se opõem à vistoria dos vidros na inspeção veicular. Ela lembra que regulamentação anterior já estabelecia essa exigência. A entidade discorda das aplicações em desacordo com a lei, embora defenda mudanças nas regras atuais.
Na inspeção veicular, os veículos serão obrigados a pagar uma taxa para que as condições de segurança sejam vistoriadas. Ela será feita no licenciamento. (AI)


Texto Anterior: Trânsito: Carro com vidro escurecido é mais infrator
Próximo Texto: Até 15% da frota "escureceu", diz associação
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.