DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Localizado em sua casa pela reportagem, o padre Leutemberg Souza Neto negou todas as acusações que lhe são feitas pelo padre André Luiz Drumond.
Ele disse que não tem relação com o desaparecimento de objetos na comunidade de Santa Luzia e que não arrecadou dinheiro para o restauro da imagem de são João que mantinha consigo, afirmando apenas que os moradores haviam se prontificado a pagar pelo trabalho.
O padre disse ainda que mantinha uma coleção de arte sacra herdada de seu pai e que as peças foram apreendidas em 1996.
Sobre as passagens anteriores pela polícia, Souza Neto confirmou o fato e manteve a versão sobre sua primeira condenação judicial, em 1983, de acordo com a qual ele retirou as peças da igreja junto com outros dois padres para, depois, vendê-las em um leilão e aplicar o dinheiro obtido na venda em benfeitorias para a comunidade local.
Segundo ele, as peças foram apreendidas antes da realização do leilão.


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