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Secretário pediu fim do contrato; Kassab negou
DA REPORTAGEM LOCAL
Firmado em 1996 e jamais
posto em prática integralmente, o contrato entre a
prefeitura e a Controlar esteve prestes a ter fim em 2007,
quando o secretário Eduardo
Jorge (Meio Ambiente) pediu ao prefeito que rescindisse o termo. Gilberto Kassab,
porém, negou.
Os motivos alegados pelo
secretário foram três: 1) então com pouco mais de dez
anos, o contrato já teria caducado; 2) a concessionária
não possuía condições financeiras para executar o serviço; e 3) a empresa não tinha
profissional gabaritado de
nível superior responsável
pelo programa de inspeções
em seu quadro permanente,
como determina o contrato.
Kassab, porém, derrubou
os três argumentos. Manteve
o termo com as seguintes
justificativas: 1) o contrato
estivera "suspenso por vários anos"; 2) a exigência
contratual de capital social
de R$ 30 milhões dizia respeito aos acionistas da Controlar, e não à empresa (cujo
capital da principal sócia, a
BR Inspeções, era de cerca
de um terço do exigido); e 3)
a empresa não era obrigada a
manter profissional capacitado para o cargo enquanto a
inspeção estivesse suspensa.
Questionado se após a decisão do prefeito havia mudado de opinião, o secretário
disse por e-mail que o pedido
de rescisão foi feito com base
em uma "análise parcial" do
histórico do contrato. A prefeitura não respondeu até
quando vigora a concessão.
Pelo contrato, a vigência seria de dez anos, a contar da
ordem de serviço para execução do programa -que ocorreu em agosto de 1996.
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