São Paulo, quinta-feira, 27 de janeiro de 2011 |
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LUIZ REGIS GALVÃO (1937-2011) O promotor e o feitiço de Catanduva ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO Luiz Regis Galvão chegou em 1968 a Catanduva, no interior de SP, para ficar só seis meses. Era seu plano inicial, que falhou: Luiz, promotor de Justiça, permaneceu na cidade até a semana passada. "Por isso chamam Catanduva de cidade feitiço", brinca o filho Regis, advogado. Nascido em Barretos (SP), Luiz era filho de um médico e, aos 13 anos, perdeu a mãe. Na juventude, veio a São Paulo para estudar num colégio marista, como interno. Em 1964, estava formado em direito pelo Mackenzie. Logo no ano seguinte, prestou concurso e foi aprovado no Ministério Público. Como promotor de Justiça, voltaria a viver no interior paulista. Em Jales, onde foi trabalhar, conheceu a mulher, moradora de Araçatuba. Casaram-se em 1967 e, no ano seguinte, acabaram vítimas do feitiço de Catanduva. Naquela época, conta o filho, Luiz era um promotor "clínico geral", pois fazia de tudo. Não havia promotores especializados em áreas, como a de família ou a cível. Até na área trabalhista ele atuou. O Ministério Público foi sua grande paixão, segundo a família. Após se aposentar, Luiz foi advogar, mas sentia falta da antiga rotina. Seu grande prazer passou a ser a fazenda em Goiás, onde criava gado de corte. Quando voltava a SP, fazia questão de ir ao Mercadão ou comer uma pizza no centro. Devido a uma fibrose pulmonar, Luiz morreu na sexta, aos 73. Deixa viúva, quatro filhos e sete netos. Haverá uma missa do sétimo dia hoje, às 19h, na igreja São Francisco, em Catanduva, e outra, também hoje, às 19h30, na igreja Imaculada Conceição, SP. coluna.obituario@uol.com.br Texto Anterior: Mortes Próximo Texto: Mongaguá retira da praia 10 toneladas de peixes mortos Índice | Comunicar Erros |
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