São Paulo, quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

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Mongaguá retira da praia 10 toneladas de peixes mortos

Prefeitura diz que ainda não sabe a causa da mortandade, mas suspeita que seja descarte de algum barco pesqueiro

Segundo pescadores, os peixes começaram a aparecer na noite de domingo e na manhã de segunda nas praias

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Após concluir a limpeza das praias, a Prefeitura de Mongaguá, no litoral de São Paulo, afirma que retirou 10 toneladas de peixes mortos de sua orla. Os peixes começaram a aparecer no domingo e a causa da morte ainda é desconhecida.
A prefeitura aponta a pesca irregular como uma hipótese do desastre ambiental.
"A gente não está com nenhum problema ambiental nas praias. Elas estão próprias [para o banho]. Não tem nenhum fator [ambiental] que poderia causar essa mortalidade. Tudo leva a crer que foi pesca irregular. Como esses peixes não são de dimensões comerciais, foram descartados", afirmou o biólogo Fábio Rodrigo de Azevedo, da diretoria de Meio Ambiente da cidade.
Entre as espécies encontradas estão Porquinho e Betara. O descarte de peixes é comum, segundo o biólogo.
A prefeitura está em contato com órgãos ambientais para tomar providências. "Vamos pedir abertura de processo para ver a causa da morte e de quem é a responsabilidade", diz Azevedo.
O aparecimento dos peixes trouxe prejuízos para o turismo na cidade, dificuldades para o comércio nos quiosques das praias e gastos para a prefeitura.
Segundo relato de pescadores, os peixes começaram a aparecer na noite de domingo e na manhã de segunda-feira nas praias.
Os peixes foram encontrados em toda da extensão da cidade, segundo o biólogo. Apesar disso, Praia Grande e Itanhaém, que fazem divisa com Mongaguá, disseram não ter registro de peixes mortos em suas praias.


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