São Paulo, sábado, 27 de fevereiro de 2010

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BRIGA EM PARTO

Testemunhas confirmam versão da mãe

RODRIGO VARGAS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ

Testemunhas ouvidas pela polícia de Ivinhema (350 km de Campo Grande) repetiram ontem a versão da família da criança que nasceu morta após o parto ser interrompido por uma briga entre médicos no hospital municipal.
O inquérito investiga se a troca de socos entre Sinomar Ricardo e Orozimbo Oliveira Neto teve relação com a morte. O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul também apura a conduta.
Segundo a polícia, a diretora do hospital, Dirce Clemente, e o médico Humberto Ferraz, que tentou uma cesárea de emergência, disseram que o atendimento à mãe, Gislaine de Matos Santana, 32, era feito por Orozimbo, que já vinha fazendo o acompanhamento pré-natal.
Também como afirma a mãe, os depoimentos apontam que foi Sinomar quem tentou impedir que o colega levasse o procedimento adiante.
"As testemunhas disseram que ele não gostou de ver outro médico acompanhando uma paciente no seu plantão", disse a escrivã Edina Novaes.
Estão previstos ainda outros sete depoimentos. Os médicos serão os últimos a serem ouvidos na investigação, que pode levar ambos a um indiciamento por crime de aborto.
Ricardo negou anteontem ter invadido a sala e iniciado a confusão. A reportagem procurou Oliveira Neto ontem e anteontem, mas não o localizou.


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