|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Reitores querem mais recursos
DA SUCURSAL DO RIO
Representantes de universidades públicas e privadas afirmam
que a democratização do ensino
superior só pode ser alcançada
com mais recursos públicos.
Para o vice-presidente da Andifes (entidade que representa os
reitores de universidades federais), Paulo Speller, o investimento em novas tecnologias e a ampliação da autonomia financeira
das universidades públicas é o
método mais eficiente para ampliar a oferta de vagas gratuitas.
"A autonomia financeira das
universidades, com regras claras
para o financiamento das instituições federais, dará agilidade e eficiência ao sistema, que poderá investir mais recursos na expansão", afirma Speller.
Para ele, no entanto, não basta
apenas expandir o sistema público em cursos tradicionais.
"É preciso que haja mais investimento do governo na expansão
dos cursos à distância, que permitirão às universidades públicas
oferecer cursos gratuitos e de qualidade em regiões onde a oferta de
vagas é mais restrita", diz Speller.
O presidente do Crub (Conselho de Reitores das Universidades
Brasileiras), Paulo Alcântara Gomes, concorda com Speller.
"É absolutamente indispensável
que haja maior agilidade na diplomação. A sociedade brasileira espera que sejam oferecidas novas
modalidades de diploma", diz o
presidente do Crub.
Gomes - que foi reitor da
UFRJ (Universidade Federal do
Rio de Janeiro) e hoje é reitor da
Universidade Castelo Branco, instituição privada do Rio de Janeiro- defende também uma política mais agressiva de financiamento dos estudantes na rede particular. "As universidades federais já
estão no limite do atendimento.
Exigir a ampliação da rede, sem
novos recursos, condenará essas
instituições ao fechamento."
Texto Anterior: Aluno de federal tem um perfil menos elitista Próximo Texto: Movimentos sociais reivindicam espaço Índice
|