DA REPORTAGEM LOCAL

A Leardini e a Costa Sul argumentam que, embora a informação sobre o peso drenado não seja obrigatória, a proposta é defendida pela indústria da pesca desde 2006, mas ainda não encontrou resposta nos órgãos governamentais.
A Rica diz que apenas embala os produtos -que vêm de uma empresa do Sul- e coloca sua marca. "Não temos informação detalhada sobre o processo produtivo para responder às questões."
Segundo a Leardini, com sede em Navegantes (SC), as indústrias da região do Itajaí estão solicitando ao Ministério da Agricultura uma metodologia para cálculo de peso escorrido. "Deverão ser definidos parâmetros de temperatura e tempo de descongelamento do produto. Com isso, todos os testes deverão seguir o mesmo padrão e não deixarão dúvidas quanto aos produtos e também a forma de análise", informa.
"Se o consumidor tivesse a informação do peso líquido e do peso líquido drenado, teria maior facilidade para comparar preços e escolher o produto", diz a Costa Sul.
Tanto a Leardini como a Costa Sul dizem ter rigoroso controle de qualidade que monitora todo processo produtivo. "O pescado é analisado desde a chegada do barco até a entrega. É realizada análise sensorial e físico-químico em todos os lotes que chegam à empresa e não constatamos nenhuma irregularidade", diz a Leardini.
A empresa informa que está verificando se houve problemas em algum lote específico sobre a identificação de espécies.
Leardini e Costa Sul não concordam com os resultados da Pro Teste, por não terem representantes nos testes, e questionam o fato de só pescados nacionais terem sido avaliados, pois a maioria dos congelados é importada.
A Costa Sul diz ter um laboratório que analisa todos os lotes para a garantia da qualidade e que, se o produto não for conservado nos supermercados ou em casa dentro das indicações das embalagens, poderão sofrer alterações.


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