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OUTRO LADO
Estados dizem ter problemas para fazer obras
DE BRASÍLIA
O governo do Maranhão,
Estado cujo atraso na construção de presídio é o mais
grave -a verba está liberada
desde 2004-, disse que a demora se deve a motivos "administrativos e judiciais".
A Secretaria de Segurança
Pública informou que foram
feitas duas licitações. A primeira foi anulada, após
questionamentos na Justiça.
Na segunda, "houve protestos por parte da população e
autoridades da cidade de Pinheiro contra a instalação, o
que levou à não concessão
pela prefeitura de alvará de
construção", disse a pasta.
O alvará, pedido em março
de 2009, só foi emitido quatro meses depois. As empresas desistiram da concorrência. Agora, a secretaria tenta
mudar a forma de contratação e aguarda decisão do Tribunal de Contas da União.
A Secretaria da Administração Penitenciária de São
Paulo disse que a construção
do presídio de Presidente Alves está parada desde 2005
por problemas ambientais e
que o governo estuda a instalação em outras cidades.
A Secretaria de Segurança
Pública do Rio Grande do Sul
informou que a construção
de albergues em Caxias do
Sul e Venâncio Aires já está
em execução. Esta informação, no entanto, não consta
dos dados do Departamento
Penitenciário Nacional .
Segundo o governo gaúcho, as demais obras passam
por análises e questionamentos ambientais e na Justiça.
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