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Operação apreende celulares e pólvora em presídio de Beira-Mar
RICARDO REGO MONTEIRO
DA SUCURSAL DO RIO
O Serviço de Operações Especiais do Desipe (Departamento de
Sistema Penitenciário) apreendeu
ontem de madrugada dois telefones celulares e pólvora na galeria
C do presídio de segurança máxima Bangu 1 (zona norte do Rio).
Na galeria ficam os principais líderes do crime organizado no
Rio, entre eles o traficante Luiz
Fernando da Costa, o Fernandinho Beira Mar, e seu homem de
confiança, Marcos Marinho dos
Santos, o Chapolim.
A operação ocorreu após o Ministério Público Estadual ter divulgado ligação, interceptada e
gravada pela PF (Polícia Federal),
em que Chapolim encomendava
quatro celulares a uma mulher.
A gravação ocorreu no dia 18,
depois que o Ministério Público
encontrou sete celulares em vistoria no presídio. Na ocasião, foram
divulgadas conversas telefônicas
em que Beira-Mar e Chapolim encomendavam um míssil Stinger.
Foram também apreendidos
uma antena de celular, 13 pacotes
de maconha, seis pacotes de pó
branco que seria cocaína, um pavio e cinco fones de ouvido. O material estava em sacos plásticos na
rede de esgoto e nas portas das celas, no lugar das fechaduras.
O delegado-titular da 34ª DP,
Irineu Barroso, disse que a perícia
permitirá apontar a interlocutora
do preso e possíveis colaboradores. Hoje, segundo ele, será enviado um ofício ao Desipe pedindo
os nomes dos presos que ocupam
as celas onde estava o material para cruzar as identidades com nomes na agenda dos celulares.
Barroso considerou uma novidade a apreensão da pólvora, cuja
utilização ainda é desconhecida.
Em vistoria no presídio Muniz
Sodré (também no complexo de
Bangu), os agentes apreenderam
dois celulares e meio quilo de maconha com Cristiane da Silva, que
visitava um detento e foi presa.
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