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Acusados negam as agressões
DA SUCURSAL DO RIO
Último acusado a se entregar, o estudante de turismo Rodrigo Bassalo disse ontem, no carro da polícia que o levou para a Polinter, estar arrependido.
No depoimento, pouco
antes, ele disse que não
agrediu a empregada doméstica Sirlei Dias de Carvalho Pinto, mas que estava com os outros acusados
na hora do espancamento.
Durante o seu depoimento, o acusado Rubens
Arruda Bruno, estudante
de direito, também disse
que não bateu em Sirlei,
mas em outras mulheres.
Bruno contou que tentou interceder para que a
pancadaria terminasse,
mas que, ao levar uma bolsada no rosto, também
partiu para a agressão.
O acusado Felippe Macedo Nery Neto, estudante
de administração, foi outro que negou ter participado das agressões. Disse
em depoimento que não
saltou do carro, que dirigia, e que gritou para os colegas pararem.
Os demais acusados
-Júlio Junqueira, 21, estudante de gastronomia e
comerciante, e Leonardo
de Andrade, 19, técnico de
informática- não quiseram prestar depoimento.
A advogada de Nery Neto, Samantha Vacite, queixou-se de não ter tido
acesso ao cliente. Segundo
ela, nenhum advogado
conseguiu conversar com
os clientes na 16ª DP.
"O delegado foi arbitrário. Eles não estão incomunicáveis, mas não tive
acesso a eles", reclamou
ela. O delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto não
comentou a queixa da advogada.
Sem se identificar, a
mãe de Leonardo de Andrade procurou defender
o filho das acusações.
"Ele disse que é inocente, só pegou uma carona,
tinha vindo de uma festa,
tinha bebido, essas coisas.
Todos nós estamos sujeitos", afirmou ela.
(SERGIO TORRES)
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