DO "AGORA"

Após ser barrada na entrada do pronto-socorro do Hospital São Paulo com a filha de quatro anos e o sobrinho de sete, a promotora de vendas Meirisandre Pereira de Amorim, 26, invadiu o local. Dentro do pronto-socorro, as crianças foram encaminhadas para atendimento médico.
Com a filha gripada e com suspeita de pneumonia, Amorim não conseguiu entrar no hospital. O sobrinho também estava resfriado. Na porta do pronto-socorro, ela recebeu a informação de que a unidade estava em greve e que ela deveria procurar o Hospital do Servidor Público, o mais próximo do local.
Indignada, a mãe acabou deixando o hospital, mas, ao tomar conhecimento de que os médicos trabalhavam normalmente, pegou a filha pequena no colo -que mal conseguia ficar de pé- e, de mãos dadas com o sobrinho, invadiu o pronto-socorro, por uma brecha na porta.
Já a aposentada Maria Marques Conti, 89, não teve a mesma sorte. Acompanhada do filho, não conseguiu ser atendida.
Com pneumonia, a aposentada, que passa por tratamento, precisava realizar exames de sangue e urina. "É urgente. Vou ter de ir para uma clínica particular", lamentou ela.


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