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Advogados de Suzane recorrem da sentença
DA FOLHA ONLINE
Os defensores de Suzane
von Richthofen, condenada a
39 anos de prisão de seis meses de detenção por ter participado da morte dos pais, entraram com um habeas corpus para tentar convencer
Tribunal de Justiça de São
Paulo de que os jurados, na
verdade, queriam absolvê-la.
Segundo os advogados, a
combinação das respostas
dos sete jurados em três dos
quesitos avaliados resulta na
absolvição da jovem quanto à
culpa na morte do pai. Assim,
dizem, ela deveria ter sido
condenada a 19 anos de prisão, e não a 39.
A tese principal da defesa é
a de que ela estava sob o domínio do então namorado,
Daniel Cravinhos, ao cometer o crime. Para os advogados da jovem, os jurados concordaram com a tese, mas se
confundiram com a formulação do sexto quesito. Nele, ao
contrário dos tópicos anteriores, o "não", em vez de absolver Suzane, a condenava.
Com o resultado, os jurados expressaram que Suzane, embora tenha sido alvo
de coação, poderia ter resistido. Nos dois quesitos anteriores, como ressalta a defesa, eles haviam votado alinhados à tese da defesa: a de
que Suzane estava subjugada
e em uma situação "anormal" ao cometer o crime.
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