A partir do próximo domingo, a série "DNA Paulistano" vai mostrar o perfil mais detalhado de quem vive na capital paulista

Qualidade de vida na cidade é avaliada em pesquisa inédita do Datafolha; 28.389 pessoas foram ouvidas nos 96 distritos

MARIANA BARROS
DA REPORTAGEM LOCAL

A partir do próximo domingo, a Folha publica a série "DNA Paulistano", resultado da maior pesquisa já feita pelo Datafolha na cidade de São Paulo. Em comemoração aos seus 25 anos, o instituto fez um levantamento inédito sobre a população paulistana e as condições em que ela vive.
De 23 de fevereiro a 21 de julho foram entrevistados 28.389 paulistanos com 16 anos ou mais, o equivalente a 0,36% da população adulta de São Paulo, segundo dados de 2007 da Fundação Seade. Os resultados, colhidos nos 96 distritos da cidade, foram agrupados em oito regiões: norte, noroeste, oeste, centro, leste, extremo leste, sul e extremo sul. Cada uma das regiões será tema de um dos cadernos da série.
Além dos dados da pesquisa, as edições trarão textos de autores convidados, projetos de arquitetos e urbanistas e ilustrações de grafites produzidos por artistas gráficos urbanos.

Região norte
No próximo domingo, será publicada a primeira edição, dedicada à região norte -distritos de Jaçanã, Mandaqui, Santana, Tremembé, Tucuruvi, Vila Guilherme, Vila Maria e Vila Medeiros. Cada uma das demais regiões será tema de uma das edições seguintes.
A série apresentará as principais reclamações e elogios dos moradores sobre o local onde vivem. Trará também a avaliação deles sobre quesitos como trânsito, comércio, segurança, qualidade do ar, relacionamento com a vizinhança, ocorrência de enchentes, barulho e oferta de áreas de lazer.
A pesquisa traçou ainda o perfil e os hábitos dos moradores de cada um dos distritos, levantando questões como índice de massa corporal (relação entre peso e altura), renda, escolaridade, cor e religião. Os moradores também foram questionados sobre o tipo de música que gostam de ouvir, o time de futebol para que torcem, se têm o hábito de assistir à TV, se usam a internet, se praticam esportes e se têm animais de estimação.
O levantamento foi feito por amostragem, com um mínimo de 300 entrevistas por distrito, com sorteio aleatório, mas que obedece a cotas de sexo e faixa etária definidas com base nos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2000, assim como a ponderação dos dados por distrito e agrupamento de setores censitários. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.


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