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Praça Roosevelt terá reforma de R$ 37 mi
Área vai ganhar cachorródromo, playground, minibiblioteca, rampas e mais árvores; obra deve durar dois anos
Fossos serão fechados, o que reduzirá o barulho do trânsito, e final da rua João Guimarães Rosa vai virar calçadão
JAMES CIMINO
DE SÃO PAULO
O projeto de reforma da
praça Roosevelt (centro de
SP), cujo início estava previsto para 2006, parece que finalmente vai sair do papel. A
nova praça terá um cachorródromo, playground e até
uma minibiblioteca.
No último sábado, a prefeitura publicou no "Diário Oficial" do município os detalhes da licitação pública para a execução da obra.
A reforma deve durar dois
anos e consumir R$ 37 milhões. Há quatro anos, o custo era avaliado em R$ 13 milhões -mais do que a reforma das praças da Sé e República juntas (R$ 7,2 milhões).
Segundo o arquiteto Carlos Roberto de Azevedo, co-autor do projeto encabeçado
por Rubens Reis, a nova praça privilegiará a acessibilidade. Serão construídas rampas e escadas, e a laje principal será impermeabilizada.
"Com isso, será possível
plantar mais árvores. Também terá um anfiteatro bem
pequeno em frente à área onde estão os [grupos teatrais]
Sátiros e os Parlapatões."
MENOS BARULHO
Dentre as intervenções,
haverá duas que trarão mais
conforto aos moradores do
entorno da Roosevelt. Os
dois fossos que hoje exibem o
tráfego da radial Leste-Oeste
serão fechados. Isso, segundo o arquiteto, diminuirá o
barulho do trânsito.
Além disso, o trecho final da rua João Guimarães Rosa,
entre as ruas da Consolação e Gravataí, será transformado em um calçadão.
Na área do atual 7º Batalhão da Polícia Militar serão
construídos banheiros públicos e um comando da GCM
(Guarda Civil Municipal). A
nova praça terá um posto da
PM, mas voltado para a rua
Augusta, quase na esquina da rua Nestor Pestana.
Segundo o diretor-executivo do consórcio vencedor da
licitação, Pedro Luiz Paulikevis dos Santos, a assinatura
do contrato para o início das
obras deve ser fechado em
duas semanas, pois ainda há
trâmites a serem resolvidos
com o banco financiador.
Colaborou VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
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