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Crime custaria ao menos R$ 8.010
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA
Os seguranças Leonardo Souza
Santos e Jurandir Pereira Ferreira,
que trabalhavam na boate de Luís
Miguel Melitão Guerreiro, na
praia do Futuro, afirmaram que
ele prometeu pagar R$ 2.000 a cada um deles pelas mortes dos seis
empresários portugueses.
Raimundo Martins, que também era segurança da boate Vela
Latina, receberia mais, R$ 4.000,
porque também ficou encarregado de sumir com as bagagens, documentos e celulares. Esses objetos, com porretes e outras armas,
foram achados em outro buraco.
Antônio Francisco da Costa, vizinho da barraca, disse ter recebido
R$ 10 para cavar dois dias antes da
chegada dos portugueses o buraco onde eles foram enterrados.
Os seguranças são amigos de
Manoel Lourenço Cavalcante, o
Cláudio, irmão de Maria Leandro
Cavalcante, mulher de Guerreiro.
Ele e o cunhado eram sócios na
barraca, fechada há um mês.
Guerreiro havia terminado um
casamento em Portugal quando
veio para o Brasil. A capital cearense foi escolhida por acaso.
"Quando cheguei a São Paulo, me
disseram que Fortaleza era bonita, então decidi morar lá." Antes
de sair de Portugal, ele chegou a
viver na casa de uma irmã de Antônio Correia Rodrigues, um dos
empresários mortos.
A polícia ainda não sabe se a
mulher de Guerreiro participou
do crime. Maria, grávida de três
meses, e Guerreiro negam que ela
soubesse de alguma coisa. Mas
Cláudio afirmou que Maria esteve
na barraca na noite do crime. Ela
foi libertada por falta de provas.
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