São Paulo, segunda-feira, 27 de agosto de 2001

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Famílias de vítimas terão assistência

DA AGÊNCIA FOLHA

As famílias dos portugueses Manuel Joaquim Barros e Joaquim da Silva Mendes terão direito a atendimento psicológico e ao acompanhamento de assistentes sociais, em Pombal, distrito de Leiria, onde vivem. Os custos serão pagos pelo governo de Leiria.
As viúvas de Barros e Mendes, as irmãs Alice e Almerinda, viram os maridos pela última vez no dia 11, quando ambos embarcaram com os outros quatro empresários para o Brasil. Desde então, passaram a acompanhar o desdobramento do caso pela imprensa.
Barros, que mantinha uma empresa de médio porte na área de construção civil, foi o primeiro a receber o convite de Luís Miguel Melitão Guerreiro para visitar o Ceará, há cerca de um mês.
Mendes, ex-sócio de Barros, vinha de uma temporada na França, onde trabalhou como autônomo por cerca de um ano.
Para o amigo da família Barros Manuel Bernardo, 52, o grande desafio de Alice e dos dois filhos será manter o nível de vida. "Eles viviam confortavelmente. Barros era muito dedicado, vivia para o trabalho e para a família, além de ser responsável pela criação de vários postos de trabalho."
A sogra de Joaquim Fernandes Martins, Alda das Neves, 72, conta que o grande sonho do genro era conhecer o Brasil. "Quando o amigo Barros o contatou, ele nem pensou duas vezes", afirmou. Martins também atuava na área de construção civil.



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