São Paulo, segunda-feira, 27 de setembro de 2004

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DOIS MUNDO

Apoio familiar ajuda advogada na faculdade

DA REPORTAGEM LOCAL

"Quando descobri que estava grávida, tive receio de não conseguir terminar a faculdade. Foi a primeira coisa em que eu pensei. Eu sempre quis fazer direito, desde criança. Meu sonho era estudar na USP", conta a advogada de Ribeirão Preto Érica Pires de Campos, 23.
Aos 18 anos, ela descobriu que estava esperando um bebê. Era o seu primeiro ano na Faculdade de Direito da USP, final de 1998.
Contando com o apoio dos pais e do namorado, hoje marido, Érica conseguiu terminar a faculdade. A mãe, professora de ciências, parou, inclusive, de trabalhar para ajudar a filha a criar a neta Beatriz, 5.
"Se não tivesse sido minha mãe, eu não teria voltado (para São Paulo). Eu não deixaria a Beatriz com mais ninguém."
Durante a semana, a avó e o pai cuidavam do bebê. Todas as sextas, Érica ia para Ribeirão passar o final de semana.
Segundo ela, a única coisa que atrapalhou foi a falta de tempo. Fora isso, até nas mudanças em sua carreira, a gravidez ajudou. Ela pensava em advogar. Hoje, quer ser procuradora.

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