São Paulo, terça-feira, 27 de setembro de 2005

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PANORÂMICA

JUSTIÇA


Ex-delegado da PF é condenado por corrupção
O ex-delegado da Polícia Federal de Ribeirão Preto (SP) Wilson Alfredo Perpétuo foi condenado pela Justiça Federal a seis anos e oito meses de prisão por corrupção ativa. Foi foi a segunda condenação que ele, preso desde 2004, sofreu na Justiça. Perpétuo também perdeu o cargo público, mas ainda cabe recurso.
A condenação ocorreu porque Perpétuo incentivou Mário do Amaral Fogassa, acusado de homicídio qualificado, formação de quadrilha e receptação, a tentar subornar dois policiais da Delegacia de Investigações Gerais de Ribeirão após ter sido preso.
Perpétuo foi envolvido porque, em 9 de junho de 2004, Fogassa ligou para o então delegado para pedir ajuda sobre como não ser preso. O que os dois não sabiam é que Perpétuo estava com os telefones grampeados, com autorização da Justiça Federal, desde 2002. Na escuta, ele mostrou receio em ajudar o criminoso diretamente, dizendo que tinha inimigos na Polícia Civil.
À Justiça, a defesa do ex-delegado da PF argumentou que não houve o crime, mas apenas a tentativa. O juiz de Ribeirão Preto, no entanto, alegou que o fato de ter sido oferecida uma vantagem indevida já caracterizou o crime de corrupção, com o agravante de o ex-delegado ter sugerido subornar outro agente policial.
A defesa de Perpétuo informou que vai recorrer da decisão, mas o Ministério Público Federal também recorrerá para tentar aumentar a pena. (DA FOLHA RIBEIRÃO)


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